Counter-Strike está de volta com Global Offensive (sim, nós testamos)

Gus Fune
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• Atualizado há 1 ano
Todas as armas do jogo. Quantas você lembra de nome?

Há quase 12 anos um mod de Half-Life surgia na rede desencadeando uma nova mania. Lan houses ficavam entupidas de jogadores que passavam horas jogando Counter-Strike. Quem nunca aqui virou a noite nos chamados corujões? Mais de uma década depois, CS está de volta na versão Global Offensive. E o game, por mais que seja uma cara nova pra um velho conhecido, já me deixou com vontade de chamar os amigos pra virar a noite jogando mais uma vez.


CS: Global Offensive não muda muita coisa em relação ao CS: Source ou o Counter-Strike 1.6 que todos devem conhecer. Ainda usando a Source Engine, mas dessa vez com os gráficos atualizados. Mais bonito e com uma interface atualizada, o game não tem nenhuma novidade. As armas são quase todas as mesmas e os modos de jogo se resumem aos mapas DE, de Defuse, aonde os terroristas devem plantar uma bomba, e CS, de resgatar os reféns.

Logo de cara ao jogar, me deparo com velhos conhecidos. Mapas clássicos como DE_Dust, DE_Aztec, CS_Italy e DE_Inferno ganharam uma cara nova. Todos mais realistas, mas sem perder os layouts e as formas de jogar conhecidas. A portinha na Aztec por exemplo continua sendo um lugar muito perigoso.

Fora os modos clássicos, uma arma nova chamou atenção. Chamada de Zeus, é um taser de um único tiro. Pra que matar na faca se você pode descarregar alguns milhares de volts no CT mais próximo? Outras duas novidades foram as granadas. A granada decoy é a mais barata da lista e não faz nada, senão enganar o inimigo de que alguma coisa pode explodir bem próximo. Já o Molotov é uma bomba que ao explodir deixa uma área do chão em chamas, causando dano a todos os jogadores que pisarem por ali. Bem útil para corredores pequenos e portas.

Também foram adicionados dois modos de jogo bem parecidos. O Arms Race é uma corrida em que ganha o primeiro jogador a matar um adversário com cada arma do jogo. Sem times, é um estilo de jogo nos moldes de um Deathmatch. Já Demolition é outro modo parecido em que os jogadores começam com as melhores armas do jogo e a cada sucesso ao matar um adversário, ele vai recebendo armas progressivamente mais fracas até o desafio final com a faquinha.

Outra novidade é com relação aos bots. Além de mais inteligentes agora enquanto você espera o fim de uma partida, você pode assumir o controle de um dos bots. Bom pra quem quer entrar na ação rapidamente e não quer ficar esperando o jogo acabar. Muito útil naquelas partidas online em que o time adversário inteiro resolve campear. Os menus também foram simplificados pra compra de armas. Agora ao invés de 8 categorias diminuíram para 6: pistolas, SMGs (submetralhadoras), rifles, heavy (armas pesadas como shotguns e metralhadoras), gear (equipamento) e granadas.

O sistema de matchmaking facilita bastante a procura de servidores. Em nenhum momento tive que esperar mais do que alguns segundos para encontrar um servidor de baixa latência dentro do modo de jogo que procurava.

Pra quem procura um jogo novo, CS Global Offensive pode decepcionar um pouco, mas, pra quem está buscando algo familiar e passar boas horas jogando um upgrade do velho conhecido, CS:GO pode ser uma bela escolha. O game está disponível por US$ 14,99 (aprox. R$ 31) na Steam para PC e Mac, como também para Xbox 360 e PS3 na Live e PSN respectivamente.

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Gus Fune

Gus Fune

Ex-redator

Gus Fune é formado em Comunicação Social e pós-graduado em desenvolvimento e design de Games. No Tecnoblog, cobriu eventos como Electronic Entertainment Expo (E3), Game Developer Conference (GDC) e South by Southwest (SXSW) e escreveu sobre esse universo. Atua, hoje, como diretor de tecnologia e assessor, mas já esteve em projetos de empresas como 3M e Motorola.

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