GVT deve iniciar operações na cidade de São Paulo em 2013
Rede da GVT está sendo testada na capital paulista
Rede da GVT está sendo testada na capital paulista
Tudo indica que a GVT começará em breve a oferecer seus planos de telefonia, TV por assinatura e banda larga na capital paulista. A operadora confirmou que está construindo sua rede na cidade de São Paulo e os primeiros testes estão em andamento. Apesar de não confirmar datas, a GVT espera iniciar suas operações em São Paulo no primeiro trimestre de 2013.
A GVT afirmou em comunicado oficial que “inicia ainda este ano a construção de um pequeno trecho da sua rede de telecomunicações na cidade de São Paulo em formato de projeto piloto”. A operadora já oferece seus serviços na capital paulista, mas apenas para clientes corporativos. Para expandir sua atuação para o segmento de clientes residenciais, a empresa planeja investir R$ 400 milhões.
A notícia chega poucas semanas após a Vivendi anunciar que a GVT conseguiu resolver os problemas com órgãos governamentais de São Paulo. A entrada da GVT foi complicada porque a prefeitura afirmava que o projeto da operadora não estava de acordo com a legislação municipal. Além disso, a GVT cobrava pelo aluguel do modem, onde não incide ICMS, o que acabaria reduzindo a carga tributária da empresa e colocaria as concorrentes (como a Telefônica) em desvantagem.
Os R$ 400 milhões devem ser gastos na construção de uma rede de fibras ópticas que conectará cerca de 210 centrais. Segundo a Folha, essas centrais devem ficar em bairros como Bela Vista, Jardins, Vila Mariana, Moema, Higienópolis, Pinheiros, Vila Madalena e Tatuapé — ou seja, justamente nos locais de alto poder aquisitivo, onde já existe uma boa oferta de serviços. Sorry, periferia.
Antes da GVT começar a funcionar em São Paulo, as licenças precisam ser liberadas pela prefeitura. Quando iniciar as operações, a GVT deve vender um pacote com TV por assinatura e banda larga de 15 Mbps por menos de R$ 100 e estrear um plano de conexão de 150 Mbps, alcançando 300 mil clientes nesta fase inicial. Agora vai?
Com informações: Computerworld, Folha.