Microsoft vai forçar migração do Messenger para Skype a partir de abril

Usuários brasileiros serão os últimos a migrar.

Rafael Silva
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• Atualizado há 6 dias

A Microsoft anunciou hoje os detalhes de como acontecerá a migração de usuários do Windows Live Messenger para o Skype, o IM comprado pela empresa de Redmond por pouco mais de US$ 8 bilhões. Quem usa o antigo comunicador instantâneo da Microsoft será forçado a migrar para o Skype a partir do dia 8 de abril.

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Usuários do Windows Live Messenger no idioma inglês serão os primeiros forçados a migrar. Ao logo do mês, os usuários de demais idiomas farão a transição sendo aqueles com Português Brasileiro nas configurações os últimos a migrarem – esses usuários terão até 30 de abril para completar a transição. A Microsoft diz ainda que apenas na China o Messenger continuará funcionando normalmente.

A transição será gradual, segundo o anúncio feito hoje no blog oficial do Skype. Ao tentarem logar, usuários do Messenger receberão a mensagem de que o serviço será descontinuado e o login não será feito. Eles serão então direcionados para o Skype, enquanto um instalador deverá remover o Messenger em segundo plano.

Já os usuários de serviços que usam o protocolo XMPP para comunicar com os servidores do Windows Live Messenger terão até outubro para se adaptar. A Microsoft também disse que no futuro fará novos anúncios relacionados ao Xbox e demais aplicativos do Messenger.

Mesmo que na China o serviço continue funcionando, podemos considerar esse o último prego no caixão do Messenger. E o que o Skype ganha com isso? Cerca de 100 milhões de usuários, se todos eles migrarem. A estimativa do The Next Web é de que isso vai fazer o serviço crescer cerca de 17% do dia para a noite.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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