Foram bons anos de diversão e controles arremessados destruindo TVs. No mercado desde o fim de 2006, o Wii, console de sétima geração da Nintendo e um dos pioneiros no controle por movimento, deixará de ser fabricado no Japão. Não há uma data certa, apenas o aviso de que será “em breve”.

A notícia veio do site japonês do Wii – como não falamos japonês e o Google não pôde ajudar nessa, já que o aviso está em uma imagem, confiamos na tradução do Kotaku, segundo a qual está escrito algo como “produção marcada para encerrar em breve”.

nintendo wii discontinued

A decisão até que faz sentido, já que o Wii U, sucessor do console que inaugurou a oitava geração em 2012, já está no mercado há cerca de um ano. Não tem vendido muito bem globalmente, é verdade, ficando bem abaixo das expectativas; a Nintendo fechou o ano fiscal com 3,45 milhões de unidades vendidas, bem abaixo da meta de 4 milhões. Mas a saída do Wii do mercado japonês talvez possa servir como incentivo para a compra do novo console, já que ele ainda carece de títulos atraentes mas roda vários do antecessor.

Já que estamos falando em vendas, o Wii conseguiu movimentar 100 milhões de unidades desde seu lançamento.

A justificativa da Nintendo para o fim da produção do Wii é, segundo um porta-voz da Nintendo disse à AFP, que a descontinuação do Wii faz parte de uma “transição dos produtos para novos modelos”.

Em outros mercados além do japonês a produção continua. No entanto, pode ser que estejamos vendo mais um capítulo do fim do Wii; em junho deste ano, alguns serviços online foram descontinuados, mas eles não eram muito utilizados.

Para lembrar aqueles bons tempos de destruição doméstica até nos acostumarmos com o controle, fiquemos com uma compilação de acidentes causados pelo Wii:

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Giovana Penatti

Giovana Penatti

Ex-editora

Giovana Penatti é jornalista formada pela Unesp e foi editora no Tecnoblog entre 2013 e 2014. Escreveu sobre inovação, produtos, crowdfunding e cobriu eventos nacionais e internacionais. Em 2009, foi vencedora do prêmio Rumos do Jornalismo Cultural, do Itaú. É especialista em marketing de conteúdo e comunicação corporativa.

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