A nova leva de smartphones baratos da Samsung: Galaxy Star 2, Galaxy Young 2, Galaxy Ace 4 e Galaxy Core II

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 semanas

A Samsung costuma lançar um smartphone novo por semana, mas desta vez foram quatro. E todos voltados para o mesmo público: pessoas que pretendem gastar o mínimo de dinheiro possível para ter acesso aos 1,5 milhão de aplicativos para Android. Galaxy Star 2, Galaxy Young 2, Galaxy Ace 4 e Galaxy Core II vêm de fábrica com a última versão do Android, têm hardware simples e executam uma interface batizada de TouchWiz Essence.

Este é o Galaxy Star 2 (e também o Galaxy Young 2)
Este é o Galaxy Star 2 (e também o Galaxy Young 2)

O Galaxy Star 2 é o mais barato de todos. No Brasil, a primeira geração é vendida na versão com suporte a três chips (!), o Galaxy Star Trios. O novo modelo continua muito simples:

  • Tela: TFT de 3,5 polegadas com resolução de 480×320 pixels;
  • Processador: single-core de 1 GHz (o chip é de uma tal de Spreadtrum);
  • RAM: 512 MB;
  • Armazenamento interno: 4 GB (com entrada para microSD de até 32 GB);
  • Câmera: 2 megapixels com foco fixo (boo!);
  • Bateria: 1.300 mAh;
  • Só tem conexão EDGE, nada de 3G. Ele também não tem GPS.

O Galaxy Young 2 está um nível acima do Galaxy Star 2, mas as coisas não melhoram muito. O design é exatamente igual e os componentes de hardware são os mesmos, exceto pela conectividade (há suporte a redes 3G), câmera (3 megapixels, mas ainda de foco fixo) e pela inclusão do A-GPS, que não existe no outro smartphone.

Galaxy Ace 4 tem versão com 4G
Galaxy Ace 4 tem versão com 4G

Na categoria barato-mas-não-tanto, tem a quarta geração do Galaxy Ace, que estará disponível em versões 3G ou LTE, com processadores, RAM e baterias diferentes. A versão 3G do Galaxy Ace 4 ficou assim:

  • Tela: TFT de 4 polegadas com resolução de 800×480 pixels;
  • Processador: dual-core de 1 GHz;
  • RAM: 512 MB;
  • Armazenamento interno: 4 GB (com entrada para microSD de até 64 GB);
  • Câmera: 5 megapixels com flash LED (traseira) e VGA (frontal);
  • Bateria: 1.500 mAh.

Na versão 4G, que suporta as frequências de 1.800 MHz e 2.600 MHz usadas pelas operadoras brasileiras, o clock do processador dual-core aumenta para 1,2 GHz, a RAM dobra para 1 GB e a capacidade da bateria é um pouquinho maior, de 1.800 mAh.

Galaxy Core II: processador melhor e tela maior
Galaxy Core II: processador melhor e tela maior

O Galaxy Core II deverá substituir o Galaxy Core Plus, que hoje é vendido no Brasil por cerca de 600 reais. Aqui, o acabamento já melhora (a traseira tem uma textura que lembra couro), o hardware é superior e a tela é grande, apesar de possuir a mesma resolução baixa:

  • Tela: TFT de 4,5 polegadas com resolução de 800×480 pixels;
  • Processador: quad-core de 1,2 GHz;
  • RAM: 768 MB;
  • Armazenamento interno: 4 GB (com entrada para microSD de até 64 GB);
  • Câmera: 5 megapixels com flash LED (traseira) e VGA (frontal);
  • Bateria: 2.000 mAh.

Chama a atenção o fato desses aparelhos rodarem uma interface chamada TouchWiz Essence. A Samsung não revela muitos detalhes sobre ela e, pelas fotos de divulgação, o visual é o mesmo de sempre. No momento, a empresa diz que trata-se de uma “interface simplificada”, então esperamos que haja melhorias para que o hardware barato desses smartphones não sofra tanto.

O maior problema dos smartphones baratos da Samsung é que eles não conseguem oferecer uma experiência de uso decente, com lentidão excessiva mesmo rodando só aplicativos simples. O Android 4.4, vale lembrar, tem otimizações para rodar melhor em smartphones de baixo custo, com 512 MB de RAM — esperamos que essas otimizações realmente façam efeito.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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