Depois de reclamar, ameaçar processar, espernear, se jogar no chão fingindo de morta e prometer prender a respiração até morrer se alguém desenvolvesse drivers livres para o Kinect (e, por consequência,  inventasse novos usos para o gadget), a Microsoft voltou atrás e informou que não há irá fazer nada com quem desenvolver drivers e programas livres para o Kinect.

Liberado

E isso acontece poucos dias depois do anúncio dos primeiros drivers livres para o aparelho.

A justificativa da Microsoft foi a mesma que usei nos comentários do post em que a recompensa para o driver livre foi anunciada: o Kinect em si não está sendo hackeado, modificado, ou aberto de qualquer forma, o que está sendo feito é a criação de drivers e programas que interagem com o gadget. E não há como a Microsoft proibir isso.

Obviamente, a empresa não suporta qualquer uso extra-oficial do Kinect, e deixa bem claro que o ideal é que os usuários usem o aparelho apenas em conjunto com o Xbox 360.

Os motivos para essa mudança de postura são meio óbvios: na prática seria impossível processar quem criasse interfaces para o Kinect, até porque, repito, o aparelho não está sendo modificado.

Outro ponto: ao liberar o uso para outros fins, a Microsoft pode dar espaço para que desenvolvedores de todo o mundo encontrem soluções das mais diversas para o gadget. Soluções essas que poderiam ser capitalizadas pela própria Microsoft, incorporando as novidades em futuros updates. Ou seja, todo mundo ganha. 🙂

Com informações: ZDNet

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Paulo Graveheart

Paulo Graveheart

Ex-redator

Paulo Henrique "Graveheart" é formado em Ciências da Computação e fez parte da equipe do Tecnoblog entre 2010 e 2014, como redator. Participou da cobertura de lançamentos no mundo do desenvolvimento de software, PCs, mobile e games. Também tem experiência profissional como desenvolvedor full-stack e technical lead.

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