Os dados mais recentes da NetApplications (empresa de estatísticas), colhidos em novembro de 2010, mostram que o Internet Explorer 6 continua sendo um pesadelo para a Microsoft. O detalhe é que o navegador é o mais usado justamente no maior mercado de internet do mundo, a China. A empresa bem que tenta, mas não consegue fazer com que o IE6 seja devidamente enterrado naquele país.

Para essa missão já tem um executivo, cujo objetivo é extinguir o navegador da face da terra. Roger Capriotti é diretor de marketing para o Internet Explorer, mas também pode ser chamado de anti-IE. Ele explicou na semana passada que o mercado chinês é tão importante porque 45,2% dos usuários continuam usando aquela versão do IE, que acompanhava o Windows XP – se bem me lembro. Essa taxa é cerca de 5 vezes maior do que o normal, verificado no resto do mundo.

Adivinhe qual é o principal motivo para essa insistência dos chineses em usar o IE6… A pirataria, claro! Para Capriotti, os Windows vendidos na China são majoritariamente piratas, sendo que nunca se conectam ao Windows Updates. Nesse cenário realmente fica difícil distribuir a versão mais recente do Internet Explorer, que é mais segura e também segue decentemente os Web Standards.

O outro motivo para esse problemão chinês é a baixa taxa de troca de computadores no país. Conforme eles vão ficando velhos, deixam de ser atualizados e também não são substituídos. Com isso, o fantasma do Internet Explorer 6 continua entre nós, para desespero dos designers de plantão.

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Baixatudo | Internet Explorer 9 Beta

Com informações: Computerworld

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Thássius Veloso

Thássius Veloso

Editor

Thássius Veloso é jornalista especializado em tecnologia e editor do Tecnoblog. Desde 2008, participa das principais feiras de eletrônicos, TI e inovação. Também atua como comentarista da GloboNews, palestrante, mediador e apresentador de eventos. Tem passagem pela CBN e pelo TechTudo. Já apareceu no Jornal Nacional, da TV Globo, e publicou artigos na Galileu e no jornal O Globo. Ganhou o Prêmio Especialistas em duas ocasiões e foi indicado diversas vezes ao Prêmio Comunique-se.

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