Como saber se um site é seguro?

Verificar a reputação, URL e selos de segurança são algumas dicas importantes para verificar se um site é confiável ou não

Melissa Cruz Cossetti
Por
• Atualizado há 1 ano e 1 mês
Stocksnap / ecommerce / certificado ssl / Pixabay
Conheça dicas de como saber se um site é seguro ou não (Imagem: Pixabay)

A possibilidade de comprar produtos pela internet é uma das facilidades oferecidas ao consumidor. Entretanto, existe uma série de anúncios falsos feitos para te induzir ao erro, justamente pela semelhança entre lojas oficiais e sites de golpistas. Abaixo, confira algumas dicas de como saber se um site é seguro, além da opinião de especialistas no assunto.

1. Verifique domínio e URL

Pode parecer óbvio, mas antes de clicar, tenha certeza de que está indo para o site que deseja. Uma das dicas para verificar se um site é confiável é passar o ponteiro do mouse sobre um link, já que a barra inferior do seu navegador deve mostrar o endereço real. Isso fica claro quando pairamos a seta sobre uma URL encurtada, por exemplo. Na parte inferior do browser, você verá o site.

Os golpes de phishing estão ficando mais sofisticados, e enganando até as pessoas mais experientes. Certifique-se de que as URLs estão escritas com as letras corretas. Domínios falsos usam caracteres unicode e letras de alfabetos russos, tailandês e cirílico que se parecem bastante com as do latino.

Golpistas se aproveitam que a maioria das pessoas apenas passa os olhos sobre endereço e substituem caracteres visualmente semelhantes por outros. Há casos simples, em que se troca a letra “o” pelo numeral “0”. Não caia nesse truque.

2. Consulte os selos de segurança

Já abordamos aqui que o uso do HTTPS não significa site seguro. A presença de páginas com certificado SSL cresce à medida que o protocolo se tornou padrão na web, já que o Google — dono do navegador mais popular — vem desestimulando sites sem criptografia.

O problema é que uma página de phishing pode obter um certificado digital, apresentar o cadeado e encriptar o fluxo de informações com uma “conexão segura”. A “tranca” apenas garante que ninguém pode interceptar os dados trocados, mas as suas informações ainda podem ser usadas de maneira incorreta por quem gerencia o site.

Como saber se um site é seguro (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)
Certificado HTTPs (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Mesmo assim, não forneça seus dados aos que não utilizam essa camada de segurança. Verifique se há um cadeado na barra de navegação, e HTTPS no início do link. Entretanto, saiba que só isso não basta. Há sites de phishing, simulando lojas e bancos, com certificado SSL.

3. Faça a checagem de banners e anúncios

Os golpes de phishing chegam por e-mail, mensagens de WhatsApp e redes sociais. Ao ver links que ofereçam produtos a preços atraentes ou pedidos de atualizações de dados bancários, por exemplo, evite clicar neste link e vá diretamente ao site digitando o endereço no navegador. Isso evita que você seja enganado por mensagens de spam.

Além disso, ao buscar por um produto no Google, observe valores e a URL do site. É comum encontrarmos promoções imperdíveis em falsos sites que simulam lojas como Amazon, Magazine Luiza e Pão de Açúcar.

4. Pesquise sobre a reputação do site

Outra maneira de verificar se um site é seguro e confiável é pesquisando sobre sua reputação. Sites como Reclame Aqui reúnem relatos de consumidores e avaliações sobre a experiência de uso, além de detalhar possíveis problemas com pedidos.

É possível consultar empresas, registrar reclamações e até conversar com atendentes do site em questão para solucionar problemas, caso tenha. Outra dica é procurar nas redes sociais relatos de usuários, como no Twitter ou em grupos do Facebook. Dessa forma, você tira algumas dúvidas sobre a confiabilidade do site.

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Página inicial do Reclame Aqui (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

5. Quais opções de pagamento são aceitas?

Se você já verificou a URL, os anúncios, a reputação do site e ainda tem dúvidas se é seguro ou não, uma das alternativas é procurar os métodos de pagamento — principalmente em e-commerce.

Na grande maioria das vezes sites falsos não permitem que o usuário faça o pagamento via cartão de crédito, oferecendo apenas a opção de boleto bancário e Pix. Isso também pode ser um indício de site falso, já que as operadoras de cartão estão disponíveis apenas em sites verdadeiros, trazendo garantias ao consumidor.

Tem alguma outra dica que você usa e ficou faltando por aqui? Deixe seu comentário na Comunidade do TB.

Com informações: We Live Security.

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Melissa Cruz Cossetti

Melissa Cruz Cossetti

Ex-editora

Melissa Cruz Cossetti é jornalista formada pela UERJ, professora de marketing digital e especialista em SEO. Em 2016 recebeu o prêmio de Segurança da Informação da ESET, em 2017 foi vencedora do prêmio Comunique-se de Tecnologia. No Tecnoblog, foi editora do TB Responde entre 2018 e 2021, orientando a produção de conteúdo e coordenando a equipe de analistas, autores e colaboradores.

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