IE: único navegador não afetado por falha grave no tratamento de memória

Rafael Silva
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• Atualizado há 1 semana

O Internet Explorer não é conhecido exatamente por ser o navegador mais seguro no mundo. Por ser bastante adotado, ele é alvo de hackers e pessoas maliciosas toda hora, que tentam encontrar brechas para explorar no navegador. Mas segundo um bug report publicado no começo do mês, o Internet Explorer é o único navegador atual que não está suscetível a uma falha de memória séria.

Quem garante isso é um desenvolvedor que registrou a falha 81517 no Chromium Tracker. Ele garante ter testado a falha no Chrome 11, Safari 5, Firefox 4.x e nas versões 7, 8 e 9 do Internet Explorer e foi apenas nas três versões do navegador da Microsoft o problema não se manifestou.

A falha está na maneira como os navegadores carregam imagens com o atributo Cache-Control: no-store. Pelo que entendi, esse atributo diz ao navegador que a imagem não pode ser salva no cache e que sempre que uma página com essa imagem for carregada, ela deve ser chamada novamente no servidor onde está hospedada.

O problema é que o Chrome, Safari e Firefox salvam essa imagem na memória mas esquece de retirá-la de lá em algum ponto. Com isso, os navegadores acabam acumulando espaço na memória RAM e diminuindo a performance do computador inteiro. Um usuário do Linux chegou a ter 4 GB de memória ocupada com o Chrome.

Para testar a teoria, o desenvolvedor criou essa página de teste, mas ela já excedeu o limite de banda do App Spot. Felizmente, existe essa outra página de teste que executa (em teoria) o mesmo processo, mas está associada a um outro registro de problema similar e envolvendo JavaScript. Teste por sua própria conta e risco.

Um ponto pra Griffin… digo, Microsoft!

Com informações: Reddit.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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