No final de novembro do ano passado a cova do Grooveshark começou a ser escavada quando a UMG, Universal Music Group, uma das quatro gigantes de música do mundo, abriu um processo contra o site de streaming de músicas, pedindo no total mais de 17 bilhões de dólares em danos. Essa cova começa a ficar maior agora que mais um estúdio abriu um novo processo contra a empresa.

Segundo a EMI, por sinal o único estúdio com qual o Grooveshark tinha um acordo, a empresa dona do serviço (Escape Media Group) não pagou um centavo sequer dos royalties desde que o acordo foi firmado em 2009 e por isso um processo por quebra de contrato foi aberto na corte de Nova Iorque.

O estúdio não diz quanto de indenização pede, mas segundo os documentos do processo encontrados pelo jornal NYTimes, a EMI pede ao menos 150 mil dólares.

Trilha sonora perfeita para o site no momento

Para quem não lembra, logo após o processo aberto pela Universal, as divisões de música das gigantes Sony e Warner seguiram os mesmos passos e também começaram a processar a companhia. Com o novo processo aberto pela EMI o famoso site de streaming de músicas conseguiu receber um processo diferente de todos os grandes estúdios americanos nas costas. Nada mal, se fosse uma competição.

Um porta-voz da empresa, no entanto, diz que “trata-se apenas de uma disputa contratual que pretendemos resolver” sobre o novo processo. Já sobre os anteriores, eles garantem que a Universal baseou as informações para abertura do processo em alegações falsas e pretendem lutar para provar isso na corte. Vamos ver como eles se saem.

Com informações: CNET.

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

Canal Exclusivo

Relacionados