flashplayer

A habilidade de interpretar sites com Flash poderá ser uma das características presentes em uma variedade de smartphones no futuro. É o que garante a Adobe com o anúncio de um acordo feito com fabricantes que trará a versão 10.1 do Flash para várias plataformas móveis, incluindo o WebOS, Windows Mobile, Android e Symbian.

Dentre os objetivos do Flash 10.1 está permitir a habilidade tocar vídeos em alta definição usando exclusivamente a CPU de placas de vídeo como as da NVidia, outra das empresas trabalhando com a Adobe. Chips como esses estarão cada vez mais presentes em netbooks e celulares e segundo Tom Barclay, gerente de marketing de produtos do Flash Player, “vídeo em Flash é mesmo algo computacionalmente intensivo e por isso ter suporte em hardware é algo crítico”.

O anúncio da versão 10.1 do Flash Player é uma iniciativa que faz parte do Open Screen Project, criado pela Adobe há mais de um ano e cuja visão é “Permitir que consumidores tenham uma expericência rica na internet e de uma forma contínua através de qualquer dispositivo em qualquer lugar”. O Google também anunciou hoje, no blog oficial, que está juntando forças no projeto.

Mais detalhes do acordo serão divulgados nessa segunda-feira durante a Adobe Max 2009 em Los Angeles, conferência para desenvolvedores que usam ferramentas Adobe. A empresa diz que versões beta do Flash 10.1 estarão disponíveis para algumas plataformas móveis e sistemas operacionais de desktop ainda esse ano.

Infelizmente o iPhone não foi divulgado como sendo uma das plataformas que suportará a nova versão do Flash. [CNET]

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

Relacionados