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Como poderíamos prever, a Microsoft não ficou quieta quando soube que a venda do Word seria proibida nos Estados Unidos. A gigante da informática entrou ontem (18) na justiça americana com pedido para dar continuidade à venda do Microsoft Word enquanto o caso não for devidamente julgado.

A empresa teria, a partir de 12/agosto, 60 dias para adaptar o Microsoft Word às exigências feitas pelo juiz Leonard Davis. Caso contrário, seria obrigada a interromper a comercialização do aplicativo em território norte-americano. Tudo por causa de funções relacionadas ao XML, que permitiriam leitura facilitada dos dados de um documento criado no Word por parte de outros aplicativos e sistemas. Para o usuário médio, as funções XML não fazem a menor diferença.

Quem reclama de infrações de patentes é a canadense I4i, que patenteou funções XML similares à que a Microsoft usa no Microsoft Word. O presidente da empresa, Loudon Owen, disse à CNET News que não tem a intenção de prejudicar o Word. Muito pelo contrário, caso as duas empresas façam um acordo – Owen se negou a comentar essa possibilidade –, ele ajudaria o bolso dos donos da I4i com um cheque vultoso ao permitir que a MS use as funções XML patenteadas.

Por sua vez, a empresa de Redmond considera que a patente da I4i é inválida, e por isso recorreu da decisão do juiz. A Microsoft espera, com o pedido, paralisar a proibição de venda do Word e acelerar as audiências nas quais poderá se explicar. [CNET]

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Thássius Veloso

Thássius Veloso

Editor

Thássius Veloso é jornalista especializado em tecnologia e editor do Tecnoblog. Desde 2008, participa das principais feiras de eletrônicos, TI e inovação. Também atua como comentarista da GloboNews, palestrante, mediador e apresentador de eventos. Tem passagem pela CBN e pelo TechTudo. Já apareceu no Jornal Nacional, da TV Globo, e publicou artigos na Galileu e no jornal O Globo. Ganhou o Prêmio Especialistas em duas ocasiões e foi indicado diversas vezes ao Prêmio Comunique-se.

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