No final de agosto, Kim Dotcom deu mais detalhes do que os usuários devem esperar do Megabox, o serviço de compartilhamento de arquivos que deve nascer das cinzas do Megaupload. Pouco mais de um mês depois, o projeto começou a ganhar forma em dois vídeos. Hoje, em entrevista à revista Wired, ele falou um pouco mais do site, focando principalmente nas suas funcionalidades de segurança e privacidade.
Segundo Dotcom, todos os arquivos enviados para o Megabox serão criptografados usado AES e apenas os usuários que enviaram os arquivos terão a chave para descriptografa-lo. Devido à essa proteção, ninguém dentro do Megabox terá acesso aos arquivos, portanto não pode ser responsabilizada se o usuário enviar algum arquivo protegido por direitos autorais – e isso também protege no caso de apreensão de servidores.
Por sinal, falando dos servidores, Dotcom cita que todos os arquivos serão armazenados em dois datacenters redundantes, um em cada país. Ele também planeja permitir que qualquer pessoa se torne um servidor do Megabox. “Estamos criando um sistema em que qualquer servidor do mundo […] pode se conectar na nossa rede, já que os servidores não podem ver o que foi armazenado dentro deles”, garante ele.
Os itens discutidos por Dotcom vão ser muito bem vindos do ponto de vista do usuário que não quer ser rastreado e deve garantir que os arquivos fiquem intactos caso algum grupo de servidores seja apreendido ou tirado do ar. Nenhum dos itens, no entanto, deve agradar as empresas detentoras de direitos autorais. A expectativa é de que ele seja lançado ainda esse ano.
Para quem não viu o vídeo da criação do Megabox, liberado no mês passado, ele está logo abaixo.