Surface aberto: bem reparável (Crédito: iFixit) | Clique para ampliar

O nosso site de desmanche favorito, iFixit, desviou um pouco do seu editorial normal de abertura de gadgets da Apple para mostrar o que há por dentro do mais novo tablet da Microsoft: o Surface. Sabemos que ele tem uma tela de 10,6 polegadas e um processador quad-core Nvidia Tegra 3, dentre outras coisas, mas agora sabemos também como todos esses componentes se encaixam lá dentro. E pelo que eles mostraram, estão melhor encaixados do que os do iPad.

Segundo o iFixit, para abrir o aparelho foram necessários desaparafusar 17 parafusos: 10 embaixo do apoio de plástico e 7 embaixo da proteção da câmera. Depois disso, os itens dentro dele se mostraram bastante fáceis de se desmontar: cabos apenas encaixados, bateria que não está soldada na placa e uma tela de LCD fácil de ser retirada – embora esteja colada no vidro. Mas chegar nesses componentes pela traseira não é fácil e o conector do teclado não sai a menos que a tela seja removida.

Os componentes do Surface: facilmente trocáveis, mas difíceis de acessar (Crédito: iFixit) | Clique para ampliar

Como um todo, o Surface foi considerado um tablet mais fácil de ser reparado do que o iPad por um motivo simples: a quantidade de componentes modulares, como o conector de fones de ouvido e os alto-falantes, que podem ser trocados com certa facilidade. No iPad a maioria dos componentes está ou soldado ou colado no corpo do aparelho, o que não ajuda na hora de uma eventual manutenção por queda ou mergulho n’água.

Ainda assim, o tablet não conseguiu um alto índice de reparabilidade: apenas 4 pontos na escala de 1 a 10, sendo 10 o índice em que se encaixaria um celular feito de Arduinos altamente reparáveis.

Confira o desmanche completo no site do iFixit.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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