Telas de safira podem aparecer em smartphones no futuro

Rafael Silva
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• Atualizado há 1 semana

Fabricantes de smartphones sabem que seus usuários vão deixar os aparelhos caírem algum dia. E se a tela não foi resistente o bastante, o vidro vai quebrar. Por isso elas estão sempre estudando novos meios de impedir que a tela quebre – como usar a famosa proteção Gorilla Glass. Mas uma proteção ainda mais resistente pode aparecer em smartphones no futuro. E ela é feita de safira.

safira

Safira é uma pedra preciosa feita de óxido de alumínio e que é quase tão dura quanto diamante. Por isso, uma tela feita desse material pode ser incrivelmente resistente a arranhões, quedas e várias adversidades. O problema desse tipo de tela, por enquanto, é o preço. Enquanto um painel de Gorilla Glass custa cerca de 3 dólares para ser fabricada, um painel de safira pode chegar a 30 dólares, o que aumentaria (e muito!) o preço final de um smartphone.

Atualmente pelo menos quatro empresas estão estudando a fabricação de telas de safira: Rubicon Technologies e GT Advanced Technologies, nos EUA; e Monocrystal na Rússia e Sapphire Technology, na Coréia do Sul. A GT, especificamente, já desenvolve uma técnica capaz de criar um painel tão fino quanto um fio de cabelo e que ainda assim mantém as propriedades resistentes da safira.

Segundo o site Technology Review, que falou com um representante da GT, a expectativa da empresa é de que os preços caiam com o aperfeiçoamento de técnicas de fabricação e uma maior adoção desse material pelas fabricantes. Mas isso deve acontecer só daqui a dois anos.

Ainda assim, os donos desastrados de smartphones agradecem.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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