Testamos o Oculus Rift, óculos de realidade virtual que podem mudar a maneira como interagimos com os jogos

Gus Fune
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• Atualizado há 1 ano e 1 mês
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Direto da GDC, em San Francisco – Um dos gadgets mais badalados hoje no mundo dos games é o Oculus Rift, um headset de realidade virtual que promete mudar a forma com que jogamos. Tive a oportunidade de usar o headset do kit de desenvolvimento durante a GDC.

O headset exibe as imagens em uma tela LCD de 1280×800 pixels em 60 Hz. A resolução não corresponde ao produto final, que deve ter uma qualidade maior. O headset fica ligado a uma pequena caixa com botões de controle de contraste e brilho; essa caixa fica ligada a uma fonte de alimentação e ao PC com um cabo USB e HDMI.

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Ao colocar o headset veio a primeira surpresa: ele é muito leve e fica muito confortável no rosto. Ele é feito de forma que mesmo usando óculos o usuário consiga colocar o headset. A versão final do gadget promete vir com ajuste de foco e distância da tela, possibilitando que usuários nem precisem usar óculos ao jogar.

Na sequência joguei alguns minutos de Hawken, um game de batalha de robôs mech. A primeira sensação foi de ter sido teletransportado para outro universo. Ao virar a cabeça para todas as direções era possível observar detalhes do cockpit do mech em todas as direções, era realmente como estar dentro daquele robô.

Outro ponto que chamou atenção foi que, ao usar o gadget, que exibe a imagem em 3D, não houve cansaço na vista ou dor de cabeça, algo que me ocorre com frequência ao assistir TV ou filmes em 3D.

Para que um game não cause sensações estranhas aos jogadores no Oculus Rift, a recomendação é que eles possuam baixa latência (qualquer lag na resposta do usuário pode causar desconforto ao usuário), contexto (qualquer coisa que não faça sentido na vida real vai deixar o usuário confuso) e nada de distorções.

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No momento, o Oculus Rift não tem data prevista de lançamento, nem preço. O kit de desenvolvimento está custando US$ 300 e possui integração com as engines Unity3D e Unreal Engine. Ainda não há previsão de integração com nenhum console.

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Gus Fune

Gus Fune

Ex-redator

Gus Fune é formado em Comunicação Social e pós-graduado em desenvolvimento e design de Games. No Tecnoblog, cobriu eventos como Electronic Entertainment Expo (E3), Game Developer Conference (GDC) e South by Southwest (SXSW) e escreveu sobre esse universo. Atua, hoje, como diretor de tecnologia e assessor, mas já esteve em projetos de empresas como 3M e Motorola.

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