Ativ Book 6

A Samsung recentemente fez uma limpa na linha de notebooks. A começar pelos nomes, que foram padronizados: “Ativ Book” seguido de algum número para indicar a potência do bicho. Mais ou menos o que a Nokia tem feito com a série Lumia. Pelas últimas semanas, eu venho brincando com o Ativ Book 6. Ele tem 15,6 polegadas, pesa mais de dois quilos, não inclui a linha recente de processadores da Intel (o Haswell). Quer saber? Gostei do produto. Abaixo você encontra as minhas impressões, conclusões e reclamações a respeito dele.

Quinze polegadas

Faz alguns anos que eu optei por comprar notebooks menores, os de 13 polegadas. Creio que eles são o padrão de mercado atualmente porque aliam boa mobilidade com boa conveniência. Portanto, é bom que fique registrado que eu saí de uma máquina de 13 polegadas (particular; minha) para brincar com o Ativ Book 6 de 15,6 polegadas.

Eu confesso que esperava ter muita dificuldade para levar o bicho de um lado para o outro, tanto nos meus deslocamentos por São Paulo, como os deslocamentos dentro de minha humilde residência. Eis aí a minha maior surpresa. Para quem tinha um notebook já idoso que pesava na casa de 2,5 kg, não fez muita diferença migrar para outro com basicamente o mesmo peso (o Ativ Book 6 pesa 2,29 kg).

É bem verdade que há um intervalo de cinco anos entre o meu antigo notebook e este que pedi à Samsung para testar. De qualquer forma, o ponto é que não atrapalha em nada ter uma máquina mais pesada. A menos, claro, que mobilidade seja o seu pré-requisito número um para comprar um computador novo. Neste caso, é muito mais inteligente correr atrás daqueles com o selo de “Ultrabook” (se for processador da Intel) ou “Ultrafino” (se tiver AMD) na carcaça.

O que eu quero dizer é que vale a pena carregar um tanto mais de peso para ter um PC mais completo em termos de hardware e de recursos – sem falar na tela maior.

Design e pegada

A Samsung não fez malabarismo nem tentou reinventar a roda no momento de desenhar o Ativ Book 6. Ele é todo construído em algum tipo de alumínio que lembra plástico, mas definitivamente não passa a sensação de fragilidade. Não chega a ser o aço escovado que a gente vê em alguns ultrabooks e mesmo notebooks de maior valor. Algo me diz que a Samsung evita o aço escovado porque ele está muito associado a outra fabricante.

VGA e HDMI, lado a lado
VGA e HDMI, lado a lado

Na lateral esquerda temos: entrada de adaptador de eletricidade; porta Ethernet; saída VGA; saída HDMI; 2 portas USB 3.0 (pintadas com o conector azul, claro!); e porta de áudio no padrão de 3,5 mm que é compatível com saída de som e entrada de microfone.

O bacana é a presença tanto do HDMI quanto do VGA. Moderno e antigo, lado a lado. Dá para conectar o notebook na sua televisão de OLED novinha em folha. Também dá pra usá-lo no Datashow da empresa em uma apresentação feita no PowerPoint. Já a presença de duas portas no padrão USB 3.0 permitem conectar gadgets mais novos e desfrutar a taxas mais elevadas de transmissão de dados.

Mais portas USB 3.0!
Mais portas USB 3.0!

Já na lateral direita, o consumidor encontra: espaço para a trava de segurança no padrão Kensington; 2 portas USB; e um slot para cartão SD.

O Ativ Book 6 possui um total de 4 portas USB. Dá pra dizer que o proprietário fica bem servido neste aspecto. Num cenário hipotético, seria possível conectar o iPad, o Galaxy S4, um HD externo para backup de dados e um mouse – tudo ao mesmo tempo, sem se preocupar em arrumar um daqueles hubs USB fabricados na China que muitas vezes deixam a impressão de que você será eletrocutado a qualquer momento.

A carcaça da máquina que testei era toda num tom de azul marinho, quase grafite, com discretas listras que se aproximam mais do cobre (porém sem relevo algum). Um notebook elegante sem chamar a atenção, como deve ser.

Eu só não entendi a presença de uma área destacada no topo da tampa. Parece-me que esse detalhe não possui função alguma. Pode ter sido só uma opção de desenho industrial mesmo, mas poderia simplesmente não estar ali também. Essa, porém, é uma bronca minha por não entender a utilidade desse “recorte”. Tecnicamente falando, em nada interfere no funcionamento ou mesmo na pegada do Ativ Book 6. Tanto que, depois que este review inicialmente foi ao ar, a Samsung mandou um email explicando esse elemento: “No topo da tampa ficam as antenas de WiFi e Bluetooth. Como a carcaça é de metal, é preciso colocar nesta área um material mais permeável às ondas de alta frequência. Por isto temos um revestimento plástico nesta faixa.”

Todos os chanfros de ventilação do laptop ficam na parte de baixo dele, junto com alguns selos do Windows e da Anatel. Na prática, isso quer dizer que é altamente pouco recomendável que o usuário coloque-o diretamente em contato com superfícies que possam impedir a circulação do ar. Nada de usá-lo no braço do sofá felpudo! Pelo menos não sem recorrer a algum suporte que garanta o espaço para a ventilação.

Espaço na traseira para acessar a memória RAM
Espaço na traseira para acessar a memória RAM

Eu percebi que a área da memória RAM é destacável. De acordo com a Samsung, essa máquina vem com um slot ocupado e o outro livre, para realizar upgrades – talvez num futuro em que os 8 GB de fábrica não sejam mais suficientes.

Teclado

O teclado do Ativ Book 6 aproveita todo o comprimento da máquina. Por isso mesmo, há espaço paras as teclas numéricas.
O teclado do Ativ Book 6 aproveita todo o comprimento da máquina. Por isso mesmo, há espaço paras as teclas numéricas.

Essa história de testar teclado de notebook é muito complicada porque algumas características elogiadas por uns são odiadas por outros. Ainda assim, arrisco-me a dizer que o Ativ Book 6 possui um dos melhores teclados que já tive a chance de usar. Quando falo isso, não se esqueça de que é um sujeito que ganha a vida basicamente pressionando os botões do teclado do computador. Acho que a minha profissão confere um grau a mais de exigência – o que a máquina cumpre muito bem.

As teclas têm o tamanho ideal para sair digitando sem me preocupar em esbarrar em algo que não deveria. E o mesmo vale para a barra de espaço, que não é pequenina demais, como tenho visto em outros notebooks.

Também não é preciso empenhar muita força para que o comando seja reconhecido pelo sistema. Afinal, não existe coisa mais irritante do que pressionar a primeira vez e nada acontecer, pressionar a segunda e nada também. Na terceira, a paz de espírito acabou faz tempo: você está socando o dispositivo como se estivesse com uma Olivetti em mãos. Felizmente, não foi isso que ocorreu com o Ativ Book 6.

O tamanho mais avantajado do notebook permitiu aos engenheiros da Samsung colocar logo um teclado completo, com a seção numérica também. Por ali ficam as teclas Home, End, Page Up e Page Down. Não preciso nem dizer que todas são muito úteis no momento de navegar pela grande rede, certo?

Foi bem complicado fazer uma foto que desse a real noção do teclado iluminado, mas acho que essa fica razoável
Foi bem complicado fazer uma foto que desse a real noção do teclado iluminado, mas acho que essa fica razoável

E tem ainda a iluminação que tanto me agrada. Eu sei, não existe muito mistério em produzir um teclado retroiluminado nos dias de hoje. Ainda assim, muitas máquinas decepcionam neste ponto. Deveria ser padrão da indústria incluir essa iluminação em todas as máquinas. Mas este sou eu divagando sobre o assunto… Enfim, ponto para a Samsung por ter feito o dever de casa.

Ah, sim: ele segue o padrão da ABNT, com tecla de “ç”. É preciso apertar “Alt Gr” + “Q” para ter uma barra como resultado (“/”).

Trackpad

Como você viu acima, o teclado é muito bom. Não dá para dizer o mesmo do trackpad integrado. Eu confesso: não entendo como a indústria esteja tão atrasada na questão dos trackpads para interagir com os computadores.

Desculpe, mas eu não posso deixar de fazer essa comparação: meu MacBook branco de cinco anos atrás tem um trackpad melhor do que o do Ativ Book 6 lançado neste ano. A fornecedora do componente teve 60 meses para correr atrás do prejuízo, mas falhou miseravelmente.

Trackpad avantajado. Pena que decepcione na qualidade.
Trackpad avantajado. Pena que decepcione na qualidade.

Qual é o resultado dessa preguiça em relação a avançar na tecnologia por trás do trackpad? Eu tentava rolar a página da internet usando o gesto de dois dedos para baixo, ele meio que arrastava os ícones. Leves toques no trackpad que deveriam imitar um clique não produziam resultado algum. No fim das contas, desisti de usar os gestos inteligentes para utilizar o trackpad sempre clicando nas áreas delimitadas para os botões de direita e de esquerda do mouse. É uma pena que seja assim.

Ao menos o trackpad é amplo. Assim como em máquinas já no mercado, toda a área do componente pode ser clicada, o que auxilia no momento em que o toque de leve não funciona.

Mas que dá raiva, dá. Ele trava em determinados momentos com o cursor sem se movimentar mais. Tive que esperar alguns instantes até que o funcionamento do cursor do mouse voltasse ao normal. Desisti de usá-lo. Por fim, recorri ao mouse que tenho sempre comigo em cima da mesa.

Não digo que é o pior trackpad que já usei. Entretanto, você deve ter tolerância a um componente que falha com certa frequência. A outra opção é se conformar em comprar um mouse para o uso na maior parte do tempo. Foi assim comigo.

Algo que chamou minha atenção foi o trackpad mais à esquerda – ele não fica centralizado, com igual distância em relação às extremidades da direita e da esquerda da máquina. O diretor de TI da Samsung, Tony Firjam, explicou o motivo de posicionar o trackpad dessa forma, a título de sanar a nossa curiosidade:

“É uma questão de ergonomia. Por ser um equipamento com tela de 15”, incluímos o teclado numérico à direita, uma característica muito útil para quem trabalha com planilhas, por exemplo. Porém, o normal é que as mãos do usuário fiquem a maior parte do tempo sobre as letras e, nesta posição, é mais natural ter o trackpad exatamente entre as duas mãos. Isso mantém os pulsos apoiados no palm rest, e evita fadiga ao digitar. Além disso, se o trackpad fosse mais ao centro, parte do pulso direito ficaria sobre o trackpad ao digitar letras, o que causaria certo incômodo.”

Feito o esclarecimento, continuo não gostando do trackpad, mas entendo que a posição dele mais à esquerda faz sentido.

Áudio

Estou longe de assinar como especialista em áudio. Vou me limitar a dizer que as saídas de som ficam na parte de baixo da carcaça, mas isso não afeta o desempenho. A Samsung fechou um acordo com a fabricante JBL para incluir alto-falantes com a tecnologia sonora desta última. Eu gostei bastante do resultado.

Existe uma sensação de ambiente 3D que, em alguns momentos, chegou a confundir meus sentidos – eu fiquei na dúvida se determinado som vinha da série que estava assistindo no notebook ou do mundo real (vulgo “vida”) mesmo. Creio que este seja um ponto positivo para o Ativ Book 6.

Display

Detalhe dos pixels na tela do Ativ Book 6
Detalhe dos pixels na tela do Ativ Book 6

O material de divulgação dessa máquina certamente não cita a resolução 1366×768 pixels como um dos principais atributos. É uma pena que uma máquina com tudo para receber pelo menos um Full HD peque neste aspecto, deixando a desejar. O que nos leva ao problema abaixo.

Sabe quando fica muito evidente o espaçamento entre os pixels? Pois então, foi a primeira coisa que percebi quando iniciei o sistema operacional ao receber o produto para testá-lo. Parece que escolheram um painel dos mais baratos e colocaram no notebook, a fim de que ele custasse menos. Ao fazer essa afirmação, estou comparando com a minha experiência em outros notebooks e monitores com resolução tradicional – não é levando em consideração as telas de alta densidade de pixels, pois aí sim seria maldade da minha parte.

O display desse notebook da linha Ativ Book é fosco, com cores pouco vívidas. Creio que o contraste e o balanço esteja dentro do aceitável, mas as demais especificidades com qualidade inferior podem desanimar uma parcela dos consumidores pensando em levar a máquina para casa.

Repare em como a imagem vai ficando mais escurecida na metade superior da tela. Isso Não é bom.
Repare em como a imagem vai ficando mais escurecida na metade superior da tela. Isso Não é bom.

Também não tenho coisas boas a dizer sobre o ângulo de visão. Foi só inclinar um pouco a tela para cima ou para baixo, e as distorções já começaram a aparecer. Tudo bem que não é uma situação absurda, porém tenha essa informação em mente na hora de decidir. Estou evitando citar gradações porque eu mesmo não sei mensurá-las. Fica então o recado de que um display de maior qualidade permitiria visualizar as imagens, sem prejuízo da qualidade, com a tela inclinada.

Windows 8

A Samsung é parceira de longa data da Microsoft, portanto não chega a ser uma surpresa que este Ativ Book venha com o Windows 8 instalado por padrão. Junto a ele, alguns aplicativos embarcados que, na minha vida, não fazem a menor diferença. A primeira coisa que fiz foi me livrar no antivírus e da ferramenta de backup da fabricante. Aqui vai de cada um: para um comprador que está chegando agora ao mundo mágico dos computadores portáteis, pode ser que valha a pena um antivírus embarcado, no qual ele só precisa colocar o cartão de crédito para ativar a licença.

Nossos amigos da Coreia do Sul também colocam uma penca de apps próprios para funções como câmera (S Camera), galeria de fotos (S Gallery) e reprodução de vídeo (S Player). Minha intenção não é desmerecer o trabalho deles, mas a gente sabe que existem desenvolvedoras focadas especificamente na produção de softwares assim. As chances de um VLC ser melhor que um S Player são muito grandes.

De qualquer forma, existe a preocupação em oferecer um notebook com aplicativos nativos para suprir necessidades do consumidor habitual. Isso é bom. Se o cara vai manter os apps – alguns já no padrão Metro – depois de comprar, aí são outros quinhentos.

Por email, Tony Firjam destacou a presença da ferramenta de recuperação da máquina: “O Recovery permite restaurar todo o software pré-instalado para o estado original de fábrica, permite criar uma cópia dessa imagem em discos DVD, além de oferecer serviços de backup e restauração quando configurados pelo usuário. É importante observar que algumas funcionalidades necessitam de unidade ótica externa opcional.” Quando fui devolver a máquina, iniciei a recuperação para os padrões de fábrica. O processo deve ter levado pouco mais de uma hora.

Desempenho

Índice de experiência do Windows: HD puxando para baixo
Índice de experiência do Windows: HD puxando para baixo

O Ativ Book 6 testado por mim tinha processador Core i5-3230M com clock de 2,60 GHz e memória RAM de 8 GB (utilizável: 7,89 GB). O Índice de Experiência do Windows foi de 5,9. A pontuação foi puxada para baixo justamente pelo disco rígido lento. Como ele não conta com um SSD, acaba fisicamente limitado na questão da transferência de dados. As demais notas foram todas iguais ou superiores a 6,7.

Não reparei muitos instantes de travamentos ou lags durante o uso do aparelho. Nenhuma máquina é perfeita, claro: mesmo as top de linha em algum momento dão aquela travadinha básica. O importante é que esta situação seja infrequente, como foi no caso do Ativ Book 6.

O teste derradeiro do Battlefield 3 (baixado via Origin) não poderia ser melhor – leve em consideração que temos à disposição uma GPU AMD Radeon HD 8850M com 2 GB. Deu para rodar o jogo muito bem com todos os ajustes na posição High. Não chega a ser um Ultra, mas com certeza isso basta para a maioria dos gamers de situação que, como eu, estão mais preocupados em matar o máximo de inimigos possível em vez do número de quadros por segundo que são apresentados na tela.

Mas tudo bem, eu estou estudado nessa história de testar notebook e anotei esse indicador. Foram sempre mais de 30 fps, o que é bom. Eu reparei que, de modo geral, o mais comum foi ficar em 38-39 fps. Não chega a 60 fps, como a gente vê em alguns computadores megazords que existem por aí.

Bateria

Abro esta seção do review dizendo que nós não temos um teste padronizado para verificar a autonomia de bateria dos notebooks, como acontece no caso de smartphones. Por um lado, dificulta para comparar depois. Por outro, dá para simplesmente utilizar a máquina como se fosse sua para, no fim, fazer as contas e chegar a uma conclusão.

Oops
Oops

Esclarecida a questão, que rufem os tambores… A bateria do Ativ Book 6 durou exatas 4 horas e 47 minutos considerando o teste homologado pelo Instituto DataThás. Ele inclui as seguintes atividades:

  • Reprodução de um episódio inteiro de “Newsroom” em alta definição (*.mkv) e em tela cheia, armazenado em um HD externo, por meio da interface USB 3.0, no VLC;
  • Download e instalação de um patch novo de SimCity (52 MB);
  • Edição de texto no WordPad, com Rdio ligado e navegador aberto (Chrome), para colher referências.

O notebook permaneceu o tempo inteiro com brilho em aproximadamente 70%, Wi-Fi ligado e teclado com iluminação ativada. Também estava com o mouse ligado via USB (afinal, como dito mais acima, o trackpad não é dos melhores). E por fim: com o modo de gestão de energia do Windows 8 em modo equilibrado.

Claro que a bateria depende do uso que cada um vai dar. Para quem passa o dia inteiro fora de casa, o Ativ Book acompanha o sujeito por metade da jornada de trabalho. Já para quem vai à aula na faculdade e volta de tarde, dá para dizer com certa tranquilidade que o notebook teria uso tranquilo neste cenário. Não chega aos pés dos novos MacBooks Air com supostas 12 horas de autonomia de bateria, mas eu não acredito que essa fosse a intenção da Samsung ao projetar o dispositivo. E não se esqueça: estamos falando de um visor de 15,6 polegadas que requer mais energia do que um menor, de 13 polegadas.

Acho que o tempo é justo para o que a máquina oferece. Qual é a sua opinião a respeito? Está de bom tamanho um notebook com bom processador, memória RAM também em quantidade razoável e GPU dedicada (AMD Radeon 8770M), com bateria durando pouco menos que 5 horas?

Coisas que curti

  • Alto-falantes criam efeito 3D muito convincente.
  • GPU dedicada que atende as expectativas em jogos com ajustes no modo mediano ou alto.
  • Teclado numérico! Ideal para quem está cursando ciências exatas.

Coisas que me irritaram

  • Trackpad deixa a desejar: pouco preciso, meio lento e trava às vezes.
  • Display com resolução muito baixa e qualidade duvidosa: oferece ângulo de visão limitado e cores pouco vívidas.

Veredito

O Ativ Book 6 tem boa construção industrial, display grande (e relativamente ruim) e hardware bacana em termos de processador, memória RAM e GPU dedicada. Eu fiquei muito tentado em ter um destes comigo no dia a dia. Infelizmente, eu prezo muito pelo display– o que faz a máquina imediatamente perder muitos pontos comigo. Fora este detalhe que é importante para uns, mas nem tanto para outros, eis uma boa opção de notebook.

A Samsung conseguiu projetar uma máquina tentadora. Só não sei se vale R$ 3.149.

Sim, ele cabe dentro de uma mochila regular – mesmo tendo 15,6 polegadas
E sim, ele cabe dentro de uma mochila regular – mesmo tendo 15,6 polegadas

Atualizado em 31/08/2013.

Especificações técnicas

  • Processador: Intel Core i5 3230M (2,60 GHz – até 3,20 GHz)
  • Memória RAM: 8 GB DDR3 1.600 MHz (máximo: 16 GB)
  • HD: 1 TB (SATA II) + 5.400 RPM
  • GPU: AMD Radeon HD 8850M (Power Express) + 2 GB DDR3
  • Display: LED HD 15,6″ + 16:9 + Antirreflexivo + 1366×768 pixels
  • Portas USB: 2 × USB 3.0; 2 × USB 2.0 (Sleep-and-Charge)
  • Placa de rede: Gigabit (10/100/1000) LAN
  • Placa de rede wireless: Intel Centrino Advanced-N 6235, 2×2 802.11 abg/n + Wi-Di
  • Bluetooth: 4.0
  • Leitor de cartão: 3-em-1 (SD, SDHC, SDXC)
  • Fonte adaptadora: 90 Watt + Bivolt
  • Padrão de bateria: 4 células (57 Wh)
  • Duração da bateria segundo o fabricante: 7 horas
  • Duração da bateria segundo teste feito pelo TB: quase 5 horas
  • Dimensões: 374,6 × 249,9 × 22,9 mm
  • Peso: 2,29 kg

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Thássius Veloso

Thássius Veloso

Editor

Thássius Veloso é jornalista especializado em tecnologia e editor do Tecnoblog. Desde 2008, participa das principais feiras de eletrônicos, TI e inovação. Também atua como comentarista da GloboNews, palestrante, mediador e apresentador de eventos. Tem passagem pela CBN e pelo TechTudo. Já apareceu no Jornal Nacional, da TV Globo, e publicou artigos na Galileu e no jornal O Globo. Ganhou o Prêmio Especialistas em duas ocasiões e foi indicado diversas vezes ao Prêmio Comunique-se.

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