O iPhone 5s com certeza não vai reconhecer dedos amputados

Giovana Penatti
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• Atualizado há 3 dias

Já pode voltar a se alimentar corretamente e recuperar as horas de sono perdido: como esperado, ladrões cruéis que quiserem roubar seu iPhone 5s e cortar fora seu dedo para poder acessá-lo até poderão fazer isso, mas não irão conseguir desbloquear o aparelho com a digital da vítima.

Acontece que não basta ter o dedo com a digital; o sensor precisa que ele esteja em um corpo vivo, porque escaneia camadas mais profundas da pele com radiofrequência – ou seja, depende dos sinais vitais da pessoa para fazer a leitura.

Isso ocorre não apenas com o Touch ID, mas com todos os sensores desse tipo. Sebastien Taveau, diretor técnico de uma empresa californiana que fabrica esse tipo de sensor, contou ao Mashable que essa tecnologia é construída de modo que a impressão digital precise ser tirada de uma pessoa viva. Talvez para desencorajar roubos de membros.

touch-id

Além disso, no caso do Touch ID, há um anel metálico que não serve apenas para deixar o aparelho bonito, mas para perceber que há um dedo ali pelo calor da pele.

A construção do Touch ID foi um dos assuntos que abordamos no TB Cast #46, caso queira aprofundar um pouco:

Mas, se o Touch ID é tão seguro, como proceder no caso de algum imprevisto – por exemplo, amputação acidental dos dedos? O iPhone 5s está preparado para isso, também; no caso de ficar 48 horas sem ser autenticado com uma impressão digital, a única maneira de desbloquear o telefone é digitando a senha numérica.

Ela também é obrigatória mesmo depois de desbloquear o iPhone com a digital; ou seja, mesmo que fosse possível roubar o aparelho e o dedo, o bandido não faria nada com ele por não saber a senha. E, acima de tudo isso, é bem improvável que alguém queira roubar seu iPhone pelo conteúdo que você armazena nele.

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Giovana Penatti

Giovana Penatti

Ex-editora

Giovana Penatti é jornalista formada pela Unesp e foi editora no Tecnoblog entre 2013 e 2014. Escreveu sobre inovação, produtos, crowdfunding e cobriu eventos nacionais e internacionais. Em 2009, foi vencedora do prêmio Rumos do Jornalismo Cultural, do Itaú. É especialista em marketing de conteúdo e comunicação corporativa.

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