Embora a Apple divulgue o Touch ID como sendo um “jeito conveniente e muito seguro de acessar seu telefone”, é claro que era questão de tempo até que alguém encontrasse uma forma de burlar o sensor biométrico. Neste fim de semana, a equipe especializada em biometria do grupo de hackers Chaos Computer Club (CCC) conseguiu desbloquear um iPhone 5s usando uma cópia de uma impressão digital.

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O método para burlar o Touch ID envolve fotografar uma impressão digital em altíssima definição e depois transferi-la para uma folha através de impressão a laser. Com base nas marcas criadas pelo toner, o “dedo” falso é construído usando látex ou cola. Então ele é soprado para ficar úmido e depois colocado sobre o Touch ID. Pronto, iPhone 5s desbloqueado.

O CCC afirma que houve uma dificuldade maior em quebrar a segurança do Touch ID porque ele possui uma definição de 500 ppi, maior que a usada em outros sensores biométricos, então foi necessário aprimorar o processo. Dá para perceber que foi algo trabalhoso, mas o grupo afirma que impressões digitais não devem ser usadas para proteger dados importantes: como você deixa marcas de dedos em todos os lugares, o método é vulnerável.

O vídeo abaixo mostra o Touch ID sendo desbloqueado pelo CCC. Você pode ler todas as informações na página oficial do grupo.

É importante lembrar que, após reiniciar o iPhone 5s ou deixá-lo bloqueado por mais de 48 horas, a impressão digital não é aceita: o usuário precisa obrigatoriamente usar seu código de acesso de 4 dígitos. De acordo com a Apple, a probabilidade do dedo de outra pessoa desbloquear o seu iPhone 5s é de 1 em 50.000.

Com informações: TechCrunch.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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