Google adquire startup Flutter para, enfim, se aventurar em reconhecimento de gestos

Emerson Alecrim
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• Atualizado há 1 semana

O Google investe em tantas frentes que causou estranheza ao não se envolver com um dos assuntos mais chamativos dos últimos tempos: reconhecimento de gestos. Para recuperar o tempo perdido, a companhia seguiu a já clássica fórmula de adquirir startups que dominam alguma tecnologia de seu interesse. A bola da vez é a Flutter.

Flutter

Criada há três anos, esta pequena companhia de San Francisco, nos Estados Unidos, trabalha para tornar possível o reconhecimento de gestos a partir de câmeras convencionais, especialmente aquelas basiconas que encontramos em laptops e, em tese, na parte frontal dos nossos smartphones.

Prova de que a sua tecnologia tem potencial está na boa impressão que a Flutter causou numa edição da Y Combinator realizada em 2012, um renomado programa norte-americano de incentivo a startups (por lá passaram, por exemplo, nomes como Dropbox e Airbnb). No mesmo ano, a empresa obteve um aporte de US$ 1,4 milhão de um grupo de investidores de risco.

A Flutter já tem um aplicativo “usável”, mas por ora disponível apenas para Windows e Mac OS. A ideia é que você possa comandar determinados programas apenas realizando gestos, simples assim. O foco, pelo menos por enquanto, são players de vídeo e áudio. O vídeo abaixo mostra a ferramenta em ação com o Spotify:

Não está claro o que o Google fará com a tecnologia da Flutter, mas é um tanto quanto natural acreditar em sua implementação no Android ou mesmo em algum serviço Web, como o Google+. E se a empresa desenvolveu um dispositivo como o Google Glass, dá até para apostar na criação de um rival para o Leap Motion ou mesmo para o Kinect, vai saber.

Como de hábito nos negócios feitos pelo Google, nenhuma das partes revelou o valor da aquisição.

Com informações: GigaOM

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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