O MetroTwit, um dos melhores (e mais bonitos) clientes de Twitter para Windows, não será mais distribuído oficialmente. Ele é mais uma vítima do limite de usuários que o Twitter impôs a clientes de terceiros em agosto de 2012. As novas regras da API já causaram problemas para outros aplicativos bem sucedidos, como o Falcon Pro e o Tweetro.

Após mais de 400 mil usuários usarem o MetroTwit nos últimos quatro anos, o instalador para a área de trabalho clássica deixou de ser distribuído por download e a versão para a interface moderna foi removida da Windows Store. O MetroTwit começou apenas como um mockup de Photoshop antes de se transformar em um aplicativo de verdade.

metrotwit

Isso não significa que o MetroTwit deixará de funcionar: novos usuários não poderão acessar o Twitter através do aplicativo, mas os usuários atuais podem continuar usando o cliente normalmente. Entretanto, os desenvolvedores afirmam que não darão suporte ao aplicativo e nem lançarão atualizações com novos recursos. Em outras palavras, descanse em paz, MetroTwit.

Ao The Verge, o desenvolvedor Long Zheng diz que entrou em contato com o Twitter assim que a rede social anunciou as novas regras, mas que o limite de usuários não foi estendido. Apesar de entender as razões do Twitter, Zheng lamenta que isso afete um “grupo de usuários pequeno, mas entusiasta, que aprecia clientes de terceiros”.

Se você já é usuário do MetroTwit, poderá continuar usando o cliente. Caso contrário, procure alternativas: o Twitter lançou no ano passado uma versão para a interface do Windows 8 e o TweetDeck, comprado pelo Twitter em 2011, possui versões para Windows, OS X e o navegador Chrome.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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