LG G2 mini chega ao Brasil custando a partir de 1.179 reais com Snapdragon 400 ou Tegra 4i

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 semanas

Versão compacta do topo de linha G2, o G2 mini será lançado no Brasil com duas opções de conectividade a partir de abril. Apesar do nome, ele não é muito compacto: com uma grande tela de 4,7 polegadas, possui dimensões quase iguais aos do irmão maior e custará 1.179 reais no modelo 3G ou 1.299 reais no modelo 4G. Além das diferenças na conectividade, os smartphones possuem câmeras e processadores distintos.

O primeiro que será lançado no Brasil será o G2 mini 3G, que chega ao país ainda em abril. Ele tem design semelhante ao G2 original, inclusive com o botão liga/desliga na traseira, próximo à lente da câmera. No entanto, em vez do acabamento que adora marcas de dedo, a LG colocou na traseira uma textura agradável ao toque.

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Estas são as especificações de hardware:

  • Processador: Snapdragon 400 quad-core de 1,2 GHz;
  • Armazenamento interno: 8 GB (com entrada para microSD);
  • RAM: 1 GB;
  • Tela: IPS de 4,7 polegadas com resolução de 960×540 pixels;
  • Câmera: 8 MP (traseira) e 1,3 MP (frontal);
  • Bateria: 2.440 mAh.

O preço de 1.179 reais surpreendeu negativamente, já que outros aparelhos em um patamar parecido custam quase a metade do valor. Cansa bater na mesma tecla e comparar com o mesmo smartphone de sempre, mas o Moto G tem o mesmo SoC, os mesmos 1 GB de RAM, a mesma quantidade de armazenamento e uma tela com resolução maior (1280×720 pixels), com preço sugerido a partir de 649 reais.

As vantagens no aparelho da LG ficam por conta da câmera, que possui resolução superior, a bateria maior e a entrada para microSD, uma ausência inexplicável no Moto G. E, embora seja mais um gosto pessoal do que uma vantagem, o design do G2 mini me parece mais sofisticado que o do aparelho da Motorola.

Já o modelo 4G é mais interessante, apesar de ser um pouco mais caro e ter previsão de lançamento apenas para junho. Por 1.299 reais, a LG oferece o seguinte:

  • Processador: Tegra 4i quad-core de 1,7 GHz;
  • Armazenamento interno: 8 GB (com entrada para microSD);
  • RAM: 1 GB;
  • Tela: IPS de 4,7 polegadas com resolução de 960×540 pixels;
  • Câmera: 13 MP (traseira) e 1,3 MP (frontal);
  • Bateria: 2.440 mAh.

Este é o primeiro aparelho com Tegra 4i a chegar ao Brasil. O Tegra 4i é uma versão mais simples do Tegra 4, que até agora não deslanchou nos smartphones. Em vez dos núcleos Cortex-A15 do SoC poderoso da Nvidia, há os velhos Cortex-A9, mais econômicos, que podem chegar a 2,3 GHz dependendo do fabricante. Ele possui uma GPU que funciona a uma frequência de 660 MHz e possui 60 núcleos de processamento, contra 72 do Tegra 4.

No geral, o G2 mini é um aparelho mais interessante para alguns públicos. Embora não saibamos como se comportam as câmeras de 8 MP e 13 MP do aparelho da LG, é quase certo que elas capturam imagens melhores que a deficiente câmera do Moto G. Além disso, há uma bateria maior, uma entrada para microSD útil para guardar uma série de músicas e vídeos e alguns recursos de software que o Moto G, por carregar um Android quase puro, não traz.

O preço mais alto faz parte: com o segundo lugar isolado no mercado brasileiro de smartphones e crescendo mais que as concorrentes, a LG não precisa competir em preço. Pelo menos, temos a certeza de que, em algumas semanas após a chegada do G2 mini às lojas, esses valores cairão significativamente, a exemplo do que aconteceu e acontece com os lançamentos da empresa.

Nós brincamos um pouco com o G2 mini quando estivemos na Mobile World Congress, em Barcelona. Confira o hands-on.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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