Moto 360 Sport, um smartwatch para ficar em forma

Com pulseira resistente a suor, tela que não ofusca sob o sol e GPS, modelo é a aposta da Motorola para o segmento "fitness". Só que o preço sugerido assusta: R$ 1.999.

Emerson Alecrim
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• Atualizado há 10 meses
Moto 360 Sport

Para muita gente, smartwatches são dispositivos interessantes, mas que acabam não tendo utilidade real no dia a dia. Em contrapartida, há um público que vem se tornando cada vez mais adepto desses relógios: a galera que pratica — ou quer praticar — esportes regularmente. O Moto 360 Sport entrega pelo nome que veio para atender a essa demanda que, diga-se, cresce no mundo inteiro.

Não que você não possa usar o Moto 360 Sport quando vai ao trabalho ou ao supermercado, por exemplo, mas é quem se interessa por atividades como corridas e caminhadas que se beneficiará mais do dispositivo: GPS, monitor cardíaco, tela que adapta o brilho para uso sob o sol e pulseira resistente a suor são algumas das características que atestam o foco em esportes.

Só que estamos conversando sobre um wearable caro. O Moto 360 Sport foi lançado em meados de janeiro no Brasil com preço sugerido de R$ 1.999 (nos Estados Unidos, o preço oficial é de US$ 299,99). Com essa faixa de preço, o relógio precisa fazer diferença de verdade nas suas atividades para compensar o gasto.

Será que faz? A bateria tem boa autonomia? Quem possui um Moto 360 de primeira geração encontrará motivos para trocá-lo pelo novo modelo? Eu testei o Moto 360 Sport durante duas semanas. Conto as minhas impressões logo abaixo.

Design

Quando todo mundo passou a ter celular, comecei a ser questionado com frequência sobre o porquê de eu continuar usando relógio de pulso, afinal, até os aparelhos mais simples informam horas e têm função de despertador. Sempre respondi, sem mentir, que o relógio é um acessório que compõe o meu estilo, embora eu nunca tenha fugido da combinação básica de tênis, camiseta e calça jeans.

Moto 360 Sport

O Moto 360 Sport não é exatamente um dispositivo para quem curte incrementar o visual. Não que o smartwatch seja feio: é que você não pode colocar nele uma pulseira de metal ou de couro, por exemplo. A pulseira que o acompanha é fixa e feita toda de silicone, material que também reveste a caixa do relógio.

Há uma boa razão para isso: o silicone é confortável e flexível o suficiente para não deixar marcas no seu braço. Além disso, o material tem um revestimento que o protege contra fatores como suor, água e raios solares. Isso é ótimo porque a sua transpiração e a chuva que você pegar durante uma corrida não irão fazer a pulseira descascar ou soltar manchas. Até os buracos para encaixe do fecho do relógio foram pensados para dar conforto e praticidade: eles são mais largos para facilitar a “respiração” da pele.

Como você pode notar nesta e nas outras fotos, o maior problema da pulseira é este: ela atrai sujeira com extrema facilidade
Como você pode notar nesta e nas outras fotos, o maior problema da pulseira é este: ela atrai sujeira com extrema facilidade

Sim, dá para usar o Moto 360 Sport na chuva tranquilamente. Eu sei porque Murphy me fez pegar chuva num dia que tinha começado com sol forte e poucas nuvens. O dispositivo aguentou bem por ter certificado IP67, que garante proteção contra poeira e respingos d’água. Só não é aconselhável usá-lo sob forte aguaceiro, muito menos em mergulho.

De modo geral, a cor preta (há mais opções de cores, mas não no Brasil), os traços simples e o jeitão emborrachado fazem com que o Moto 360 Sport fique bastante discreto no seu pulso — quando muito, o relógio atrairá olhares se a tela ficar com brilho mais forte ou mudar o conteúdo exibido.

Para ser franco, prefiro assim. Com discrição você faz seus exercícios com mais tranquilidade. Porém, a pulseira poderia pelo menos ser intercambiável, não? Poderia, mas, no evento de lançamento do produto, a Motorola justificou essa limitação dizendo que a pulseira também envolve a antena do GPS, uma das principais novidades do Moto 360 Sport.

Moto 360 Sport

No primeiro contato, eu achei que o dispositivo ficaria com um aspecto um tanto exagero em quem tem pulso fino (meu caso), mas a verdade é que ele fica bem tanto nos braços mais fortes quanto naqueles mais magros.

Tal como a primeira geração, o Moto 360 Sport vem apenas com um botão físico. O componente não é giratório, podendo apenas ser pressionado para, por exemplo, fazer você sair de um app e voltar para a tela inicial. A superfície do botão tem textura “enrugada” para evitar que o dedo escorregue quando você tiver que marcar com precisão o tempo no cronômetro, por exemplo. Só não sei se esse detalhe realmente faz diferença.

As dimensões praticamente não mudam em relação ao primeiro Moto 360: a versão Sport tem 45 mm de altura por 11,5 mm e 54 gramas de peso
As dimensões praticamente não mudam em relação ao primeiro Moto 360: a versão Sport tem 45 mm de largura por 11,5 mm de altura e 54 gramas de peso

No outro lado do relógio, na parte inferior, há um componente com um furo que se parece com um botão. Só parece: aquele ali é o orifício de microfone do dispositivo.

Moto 360 Sport

Em relação à tampa traseira do smartwatch, bom, ela é de vidro. Mas você sabe o porquê, né? É ali que fica o sensor óptico de frequência cardíaca.

Sensor óptico de frequência cardíaca
Sensor óptico de frequência cardíaca

Tela

Em um smartwatch, cada milímetro na tela faz diferença, certo? É por isso que eu fiquei um tanto decepcionado ao descobrir que, assim como o primeiro Moto 360, a versão Sport tem aquela faixa preta na parte inferior do visor. Sério, eu pensava que essa seria uma característica apenas da primeira geração.

A Motorola já explicou o porquê disso antes, mas não custa repetir: o sensor de iluminação do relógio, os circuitos que transmitem informação à tela e outros recursos ficam ali; se a tela fosse integralmente utilizada, esses componentes teriam que ser posicionados em outros pontos, o que faria com que o smartwatch ficasse maior. Já que o Moto 360 Sport não é exatamente compacto…

Moto 360 Sport
Moto 360 Sport

Mas, olha, é tudo questão de costume: em dois dias de uso eu já nem ligava mais para essa faixa preta. Apesar da existência dela, o aproveitamento da tela é muito bom para um dispositivo diminuto — o display tem apenas 1,37 polegada (35 mm).

O visor é LCD, vem com proteção Gorilla Glass 3 e tem resolução de 360×325 pixels (263 ppi). Com essa configuração você não nota pixels facilmente e consegue boa visualização sob ângulos variados. Só acho que as cores poderiam ser um pouco mais intensas, mas esse não é um detalhe que compromete a qualidade do visor.

Moto 360 Sport

Como dá para notar, essa tela praticamente não muda em relação ao display do primeiro Moto 360. Mas há uma diferença entre elas que não pode ser ignorada: o Moto AnyLight. O recurso faz com que, em áreas externas ou fortemente iluminadas, a tela reflita a luz do ambiente. Assim você consegue enxergar as informações do visor mesmo em um dia ensolarado.

Isso é deveras prático! Você não precisa fazer malabarismo para visualizar o que a tela mostra quando estiver correndo no parque em um dia claro. Funciona tão bem que eu ficaria feliz se houvesse algo semelhante nos smartphones.

Moto AnyLight
Moto AnyLight

Software

O Moto 360 Sport roda o Android Wear. Isso significa duas coisas: a primeira é que você deve sincronizar o relógio com o seu smartphone (Android ou iOS), obviamente; a segunda é que você precisará de poucas horas para dominar as funções do dispositivo, afinal, o sistema operacional é bastante intuitivo.

Quando ligar o smartwatch pela primeira vez, você será instruído a baixar o app Android Wear no Google Play ou na App Store. Assim é possível parear ambos os dispositivos e sincronizá-los. Uma vez que isso tiver sido feito, você receberá notificações no relógio toda vez que chegar um SMS ou uma mensagem no WhatsApp, por exemplo.

Navegar pela interface do sistema operacional não tem segredo. Para acessar a lista de apps, basta arrastar o dedo na tela para a esquerda. Com o tempo, você notará que os aplicativos listados primeiro são os que você mais utiliza. Faça o mesmo movimento de novo para consultar sua lista de contatos.

Moto 360 Sport

Para verificar as notificações do sistema e o status da bateria, é só arrastar o dedo da parte de cima da tela para baixo. Faça o movimento contrário, de baixo para cima, para checar as informações do Google Now.

Também dá para usar comando de voz, recurso bastante útil em um dispositivo com tela tão pequena. Diga, por exemplo, “Ok, Google, alarme para 18 horas” e veja a mágica acontecer.

Mas, se esse é um dispositivo focado em esportes, onde entra a parte fitness? No app Moto Body. Se você já usa aplicativos como Strava e RunKeeper pode continuar utilizando-os, mas a Motorola acredita que a sua experiência será mais interessante se você recorrer a uma ferramenta nativa. A verdade é que isso vai depender do seu nível de engajamento com os exercícios.

O Moto Body é bem fácil de usar. Com ele você consegue contar passos, estimar as calorias perdidas durante o dia, monitorar a sua atividade cardíaca e, no final, reunir todas essas informações em uma análise gráfica que é mostrada com detalhes no seu smartphone (para isso, você terá que instalar o Moto Body no aparelho, vale frisar).

Esses dados são coletados automaticamente, mesmo quando você não está fazendo uma atividade física específica. Basta utilizar o relógio. Mas, para monitorar uma atividade, você precisa acionar o modo “Corrida” do Moto Body (que também serve para caminhadas).

Moto Body

Quando você estiver correndo (ou caminhando), o app mostrará a distância percorrida, o tempo de atividade, o ritmo e os batimentos cardíacos. Para alternar entre essas informações basta arrastar o dedo sobre a tela para a esquerda ou direita. Se você precisar pausar, dois toques seguidos paralisam a medição.

Aqui está um dos atrativos do Moto 360 Sport: como o smartwatch tem GPS integrado, você não precisa correr levando o seu smartphone junto (coisa que eu odeio fazer, pois é um peso a mais e você ainda pode deixar o aparelho cair se não prendê-lo bem).

Moto Body

Nos testes o GPS cumpriu o seu dever sem pestanejar. Quer dizer, quase: vez ou outra ele demorou alguns segundos para “pegar”, mas nada suficiente para atrapalhar.

Você também pode usar o GPS com o Google Maps, olha só; o app exibe no visor orientações sobre trajeto
Você também pode usar o GPS com o Google Maps, olha só; o app exibe no visor orientações sobre o trajeto

Ao final da atividade, o Moto Body mostrará um resumo estatístico do treino. Se quiser informações mais detalhadas, basta abrir o aplicativo no seu smartphone. As informações são sincronizadas automaticamente quando os dois dispositivos ficam próximos. Também dá para sincronizar esses dados com outras ferramentas esportivas, como o Google Fit.

No Moto Body, você também pode estabelecer metas, ou seja, quantidades mínimas de calorias para queimar, distância a percorrer ou minutos diários de atividade.

Moto Body no smartphone
Moto Body no smartphone

De modo geral, o Moto Body é bem fácil de usar. Deu para notar, né? Só há um problema: ele é bastante limitado. Basicamente, só dá para monitorar caminhadas e corridas. Seria interessante ter opções para ciclismo, trilhas e escaladas, por exemplo. Além disso, se você estiver dando voltas em um parque, não poderá definir manualmente o ponto de partida. Ao menos é possível utilizá-lo com apps como Strava e Runtastic, que são mais completos.

♫ Oi, tum, tum, tum, bate coração... Desculpa
♫ Oi, tum, tum, tum, bate coração… Desculpa

Vale destacar ainda que, se você estiver usando o mostrador padrão do relógio, pode abrir o Moto Body rapidamente já na primeira tela. Basta clicar em Iniciar. Parece um detalhe irrelevante, mas para quem faz atividade física regularmente esse atalho quebra um galhão.

O mostrador padrão exibe indicadores que apontam quanto falta para você atingir a meta no dia
O mostrador padrão exibe indicadores que apontam quanto falta para você atingir a meta do dia

Falando em mostrador, é fácil trocá-los. Tudo o que você precisa fazer é pressionar qualquer ponto da tela principal e esperar a lista de mostradores aparecer. O Moto 360 Sport vem de fábrica com várias opções, mas você pode obter mais mostradores a partir do app do Android Wear em seu smartphone.

Escolhe um mostrador aí
Escolhe um mostrador aí

Desempenho

No interior do Moto 360 Sport há um processador Snapdragon 400 quad-core de 1,2 GHz com GPU Adreno 305 de 450 MHz, além de 512 MB de RAM. Essa configuração dá conta da execução de todas as atividades do relógio. Em nenhuma ocasião notei travamentos ou congeladas.

Porém, se você estiver rodando o Moto Body, por exemplo, ocasionalmente poderá notar certa demora na alternância entre aplicativos. Por duas ou três pensei até que era a tela que não estava respondendo.

Isso aconteceu especialmente quando eu alternava o Moto Body com o Play Music. O Moto 360 Sport vem com 4 GB para armazenamento interno de dados (dos quais, cerca de 3,5 GB estão livres para o usuário). Se você gosta de correr ouvindo música, pode aproveitar esse espaço transferindo algumas faixas do seu smartphone para o relógio. Para ouví-las, basta ter fones Bluetooth.

Play Music
Play Music

É um recurso bastante interessante, mas vez ou outra eu levei alguns segundos para conseguir sair do Moto Body e carregar a interface do Play Music para trocar de música. Quando você está no meio de uma corrida, esses segundos são preciosos. Felizmente, o problema não foi frequente. É possível até que uma atualização de software o elimine de vez.

Nesse ponto, convém dizer que, além de toques na tela, você pode utilizar gestos para acessar algumas funções do relógio. Se você girar seu pulso para frente e voltar, pode consultar a próxima notificação. Gire o pulso para trás e volte para checar a notificação anterior. Para apagar a tela rapidamente, basta cobrí-la com a mão. Se esta já estiver apagada, basta levar o pulso para a frente do seu rosto (como se você fosse consultar as horas) para a interface ser exibida automaticamente.

Todos os gestos funcionaram a contento nos meus testes.

Bateria

E a bateria? Ah, essa bateria… No Moto 360 Sport, o componente tem 300 mAh. O primeiro Moto 360 tem bateria de 320 mAh. Essa diferença, segundo a Motorola, não é relevante: otimizações de software fazem com que a autonomia da versão Sport seja maior.

O negócio é testar para descobrir se isso é verdade. Para tanto, eu fiz vários “experimentos”. No primeiro, eu deixei a bateria em 100% e mantive o smartwatch sobre a mesa quase o tempo todo, só o pegando ocasionalmente para verificar as horas. Durante esse teste, o relógio ficou permanentemente sincronizado com o smartphone. Eu usei um celular antigo toda vez que precisei sair. Nesse modo, a bateria aguentou 34 horas.

Moto Sport 360 + dock

No segundo teste, eu usei o relógio o tempo todo, inclusive para dormir. Só o tirei para tomar banho. Porém, não fiz nenhum exercício físico. Eu só abria alguns apps de vez em quando. Resultado: a bateria aguentou 22 horas.

Terceiro teste, esse feito três vezes: eu saí para fazer caminhada de uma hora, com GPS ligado e o Moto Body sendo usado para monitoramento. Só nessa uma hora de atividade, a bateria perdeu 30% de carga. Essa foi a média dos três testes.

Intrigado com essa autonomia, eu resolvi fazer mais um teste: sai para fazer caminhada com o relógio tendo apenas 15% de bateria. Quando a carga caiu para menos de 10%, o Moto Sport 360 tentou evitar o pior desligando automaticamente a tela, por exemplo — por padrão, o display fica todo o tempo exibindo informações da sua atividade. Mas não deu outra: pouco mais de 30 minutos depois, o dispositivo apagou de vez.

Isso significa que você conseguirá, no máximo, fazer três horas e meia de atividade por dia. Ok, muito pouca gente chega a isso, mas se realizar apenas uma hora, por exemplo, você precisará se policiar para fazer com que a bateria chegue até o final do dia com alguma carga.

Moto Sport 360 + dock

Fiquei desapontado, sim, mas não surpreso: a autonomia da bateria continua sendo o ponto fraco da ampla maioria dos smartwatches. Não havia nada que indicasse que com o Moto 360 Sport seria diferente.

Devo dizer que o smartwatch não tem porta USB. Para recarga, você precisa apenas colocar o Moto 360 Sport sobre o dock que acompanha o dispositivo. A recarga é feita por indução.

Conclusão

O Moto 360 Sport faz jus ao nome. Sensor de batimentos cardíacos, GPS, pulseira resistente e confortável (apesar de ser um imã para poeira, fios de cabelos, fragmentos de tecidos, etc.) e tela bem visível até sob forte luz solar estão entre as características que fazem do smartwatch uma opção para quem quer contar com o apoio da tecnologia para praticar esportes.

Bom, talvez o nome seja um tanto enganador: os recursos oferecidos pelo Moto 360 Sport, com destaque para o app Moto Body, o tornam adequado mesmo é para corridas ou caminhadas. Se você quiser usá-lo para monitorar outras atividades esportivas, aplicativos de terceiros talvez sejam a solução.

Mas, dentro daquilo que o relógio se propõe a fazer nativamente, o Moto 360 Sport executa bem o seu papel: a interface é de fácil utilização, o GPS permite que você corra por aí sem ter que levar o smartphone junto e os sensores, como o de luz e batimentos cardíacos, funcionam como devem funcionar.

Moto 360 Sport

Só a autonomia da bateria é que fica devendo. Mas, como esse é um problema da indústria, tomemos esse aspecto como inevitável. O que complica mesmo a situação do Moto 360 Sport é um problema que, no Brasil, é crônico por conta do dólar alto, impostos sobre importação e outros fatores: a péssima relação custo-benefício. Por aqui, o smartwatch tem preço sugerido de R$ 1.999, como informado no início do review. Alguns varejistas já oferecem descontos, ainda assim, o valor é muito alto.

Se você já tem um Moto 360 de primeira geração, vale a pena continuar com ele. As melhorias oferecidas pela versão Sport são relevantes, mas creio que não valem a diferença de preço.

Não possui um smartwatch? O Moto 360 Sport pode ser a sua escolha, mas só se você realmente pratica atividade física com frequência regular, acredita que os dados coletados pelo relógio te ajudarão a melhorar o seu desempenho, vê vantagens na integração com o smartphone ou, ainda, quer usar o dispositivo vez ou outra para tarefas não ligadas a esportes.

Do contrário, convém dar uma olhada nas smartbands disponíveis no mercado ou, principalmente, nos relógios com GPS oferecidos por marcas como TomTom e Garmin. Normalmente, os modelos dessas marcas são mais baratos e, por isso, mais simples, mas não deixam de oferecer os recursos básicos para os corredores de plantão.

Especificações técnicas

  • Bateria: 300 mAh;
  • Conectividade: GPS, Wi-Fi 802.11g, Bluetooth 4.0 LE;
  • Dimensões: 45 mm de diâmetro por 11,5 mm de altura;
  • GPU: Adreno 305;
  • Memória interna: 4 GB (cerca de 3,5 GB disponíveis);
  • Memória RAM: 512 MB;
  • Peso: 54 gramas;
  • Plataforma: Android Wear (5.1.1);
  • Processador: quad-core Snapdragon 400 de 1,2 GHz;
  • Sensores: altímetro, acelerômetro, giroscópio, luminosidade, batimentos cardíacos (PPG);
  • Tela: IPS LCD de 1,37 polegada (35 mm) com resolução de 360×325 pixels (263 ppi).

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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