Tecnologia recarrega bateria de 3.000 mAh em apenas vinte minutos (e sem explodir)

Felipe Ventura
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• Atualizado há 1 semana

A Meizu é uma fabricante chinesa de smartphones, e tem alguns aparelhos à venda no Brasil. Durante a Mobile World Congress, ela apresentou uma tecnologia para recarregar baterias de forma bastante rápida sem causar explosões.

A bateria não atinge temperaturas muito altas para evitar risco de explosões. (Foto via @FlymeGlobal)

O Super mCharge fornece uma corrente de 5A na tensão de 11V para chegar a impressionantes 55W de potência, contra 15W do carregador turbo da Samsung e da Motorola.

Ao mesmo tempo, ele regula a tensão de carregamento para não atingir temperaturas muito altas. Segundo a Meizu, a bateria fica em até 39°C durante o processo, longe de níveis críticos que possam causar uma explosão. O processo possui eficiência de 98%.

Em testes na MWC, a bateria chegou a 30% em cinco minutos, 60% em dez minutos, 85% em quinze minutos, e ficou completamente cheia em vinte minutos.

Como nota o Engadget, esta não é uma bateria comum de 3.000 mAh: trata-se de um modelo projetado para receber mais corrente do que as tradicionais, e também para durar mais. A Meizu diz que ela pode segurar uma carga de 80% após 800 ciclos completos de descarga.

Na MWC do ano passado, vimos outra fabricante chinesa investir em carregamento ultrarrápido: a Oppo demonstrou sua tecnologia SuperVOOC que recarrega baterias de 2.500 mAh em quinze minutos. Ela deve ficar restrita a smartphones da marca, no entanto.

O Super mCharge, por sua vez, deve aparecer nos smartphones da Meizu em 2018. Como eles são vendidos no Brasil, talvez este carregamento rápido esteja disponível também para a gente num futuro próximo.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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