Galaxy S8: gigante, mas compacto

Com preço sugerido de R$ 3.999, Galaxy S8 tem a missão de apagar o maior fiasco da história da Samsung nos smartphones

Paulo Higa
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• Atualizado há 10 meses

Quando eu penso em smartphone com tela de 5,8 polegadas, penso em algo gigante. Mas não é o caso do Galaxy S8. O novo flagship da Samsung tem menos bordas, mais tela e a mesma fórmula de sucesso da geração anterior, além de refinamentos importantes no primeiro grande lançamento da marca depois do fiasco do Galaxy Note 7.

Ele continua com uma tela AMOLED de altíssima definição, mas que agora domina a parte frontal do aparelho, deixando a carcaça relativamente compacta. Uma das melhores câmeras do mercado também permanece no smartphone, mas sem criar nenhum calombo na traseira. E o melhor processador do mundo Android está presente, mas é acompanhado de mais capacidade de armazenamento.

O Galaxy S8 é bom? Quais foram as melhorias em relação ao Galaxy S7? E a bateria, está durando bem com essa tela enorme? Eu utilizei o Galaxy S8 como meu smartphone principal nos últimos dias e conto minhas impressões nos próximos minutos.

Review em vídeo

Design

O Galaxy S8 é um Galaxy S7 com tela maior, mas não com carcaça maior. Ele possui tela de 5,8 polegadas e mesmo assim é significativamente menor que um Nexus 6P de 5,7 polegadas, chegando a ser mais estreito que um Moto G5 Plus, que tem display de apenas 5,2 polegadas. É um sinal de que precisamos repensar a forma como medimos os smartphones: polegadas de tela não dizem nada.

Galaxy S8 (5,8 polegadas) e Nexus 6P (5,7 polegadas)
Galaxy S8 (5,8 polegadas) e Moto G5 Plus (5,2 polegadas)

A Samsung removeu os botões físicos de início, voltar e multitarefa, que foram para a tela, como já acontece em outras fabricantes. Ainda assim, a empresa manteve um sensor de pressão embaixo da região onde o botão de início é exibido. Isso significa que ele pode ser acionado a qualquer momento, inclusive com a tela desligada ou quando você estiver rodando um jogo em tela cheia. Ele é, portanto, um botão virtual que é… físico.

Uma das vantagens de ter botões exibidos na tela, para quem sempre achou ruim o fato da Samsung ser a única diferentona entre as grandes fabricantes de Android, é que você pode trocar a ordem padrão deles: é possível colocar o voltar na esquerda e o multitarefa na direita, se preferir.

De modo geral, o Galaxy S8 tem um design mais refinado que o do antecessor, eliminando totalmente o calombo na câmera traseira e herdando algumas características do Galaxy Note 7. As laterais estão mais suaves que no Galaxy S7 Edge, que tinha bordas mais “pontudas”, o que tornou o aparelho mais confortável de segurar. Além disso, o novo aparelho é equipado com um leitor de íris e uma conexão USB-C, sem deixar de lado o conector de fone de ouvido de 3,5 mm.

Vale comentar sobre os fones de ouvido inclusos na caixa, que são da AKG, marca austríaca de som, velha conhecida dos audiófilos, que veio junto com a compra da Harman. Eles têm falantes com boa qualidade de som, apresentando graves com presença, mas sem embolar o resto do espectro, além de isolamento de ruído decente e um design que encaixa bem no ouvido. Um dos detalhes bacanas é o fio, revestido com tecido, que não enrola tão facilmente quanto o antecessor.

Outro ponto que deve ser levado em conta no Galaxy S8 é que o modelo brasileiro terá suporte a dois cartões SIM, uma característica que não aparecia nos topos de linha da Samsung no Brasil desde o Galaxy S5. Infelizmente, o slot é híbrido, então você não pode colocar dois chips e um microSD ao mesmo tempo, a não ser que faça uma gambiarra meio perigosa.

Eu sou um grande defensor de aparelhos dual SIM. Antigamente as pessoas utilizavam o recurso para economizar com promoções de ligações para a mesma operadora. Hoje, com os aplicativos de mensagens a todo vapor e as mudanças nas próprias operadoras, isso faz pouco sentido — ainda mais para o público que compra um Galaxy S8, um smartphone caríssimo que provavelmente será abastecido com um plano de celular que já inclui minutos à vontade.

Mas ainda existe o público que possui duas linhas (uma do trabalho e outra pessoal) e, no meu caso, que costuma viajar com frequência para o exterior. Não é vantajoso pagar 100 reais ou mais para ter direito a míseros 300 MB de dados em roaming internacional: prefiro comprar um chip da operadora local, gastar 10 dólares (ou euros) e ter franquia de pelo menos 1 GB. Enquanto isso, meu chip do Brasil permanece ativo, e eu continuo recebendo SMS e sabendo quem está me ligando. Faz sentido, portanto, que um aparelho caro tenha suporte a dois chips.

O que não tem como perdoar na Samsung é a posição do leitor de impressões digitais. Eu já falei em outros reviews por que a localização na traseira é ruim e não vou repetir meus argumentos novamente, mas o caso do Galaxy S8 é ainda pior, porque o sensor biométrico está em uma posição que não é natural de absolutamente nenhum ponto de vista.

Como o leitor de impressões digitais fica muito em cima, é difícil alcançá-lo quando se está segurando o aparelho com uma mão. Sem contar que ele fica do lado da câmera, e a lente enche de marcas de dedo por causa do posicionamento ruim — tanto é que, no aplicativo de câmera, a Samsung pede que o usuário limpe a lente para tirar fotos melhores.

O fato do botão virtual ser físico é um bom indício de que a intenção da Samsung originalmente era colocar o sensor biométrico na frente, embaixo da tela. Mas o produto final não veio assim, o que acabou atrapalhando a precisão do sensor (o reconhecimento falhou mais que o esperado) e prejudicando a ergonomia.

Tela

O Galaxy S sempre foi um smartphone com tela acima da média, e isso continua na oitava geração. O painel AMOLED de 5,8 polegadas com resolução de 2960×1440 pixels é impecável, com cores equilibradas de fábrica, sem excesso de saturação, além de brilho forte, alto nível de contraste e ângulo de visão irrepreensível. Assim como aconteceu na época do Galaxy S7, o Galaxy S8 tem a melhor tela de smartphone do mercado.

Curiosamente, a tela não vem na resolução máxima por padrão, mas em 2220×1080 pixels. Isso não faz diferença a olho nu, mas faz sentido do ponto de vista de economia de bateria: a GPU é poupada, já que não precisa (e nem deveria) renderizar textos, animações de menu e ícones de aplicativos a todo vapor. É possível reduzir ainda mais a resolução (1480×720 pixels) ou aumentá-la para o máximo.

Por ter uma proporção de tela de 18,5:9, nem todos os aplicativos ocupam todo o espaço do display, ficando com faixas pretas. Você pode esperar que o desenvolvedor atualize o aplicativo ou forçar manualmente para que o software ocupe o painel inteiro — eu fiz isso em vários aplicativos e não notei problemas de compatibilidade. Quando um vídeo está rodando em tela cheia, o Galaxy S8 mostra um botão para que a imagem passe a ocupar todo o display, se você preferir assim.

Software

Para quem já conhece o Galaxy S7 com Android 7.0 Nougat, a interface é basicamente a mesma. A Samsung melhorou bastante a TouchWiz desde o Galaxy S6, e ela continua boa no Galaxy S8. É um software bem cuidado, que até traz alguns recursos de utilidade duvidosa (como a Tela Edge, que mostra atalhos rápidos), mas não tem aplicativos ou joguinhos inúteis pré-instalados e acrescenta funções importantes.

Um deles é o Always On Display, que deveria ser padrão em qualquer smartphone com tela AMOLED: sempre que o aparelho estiver em standby, ele mostra o relógio, as notificações e, agora, os controles do player de música. A Samsung também possui seu próprio serviço de nuvem, permitindo restaurar todo o histórico de ligações, SMS, galeria de fotos e configurações do sistema em um novo aparelho, algo que o iOS tem com o iCloud há muito tempo e o Android puro nunca conseguiu fazer direito.

As duas principais novidades do software em relação ao que os outros aparelhos da Samsung já tinham são o DeX, que permite conectar o Galaxy S8 a um monitor, teclado e mouse para transformá-lo em desktop (esse acessório ficará para uma próxima análise), e o Bixby, que é o novo assistente pessoal da Samsung para competir com Google Assistant, Siri, Cortana e o resto da turma.

Dois terços do Bixby funcionam no Brasil. O que não funciona são os comandos de voz, que inicialmente estarão disponíveis somente em inglês e coreano. A Samsung trabalha para lançá-lo em português, mas ainda não há previsão concreta para que isso aconteça.

O Bixby Home, um dos recursos que funcionam no Brasil, é uma espécie de cópia do Google Now. Ele mostra previsão do tempo, compromissos da agenda, e-mails importantes e momentos da câmera. Para acessá-lo, basta deslizar o dedo para a direita na tela inicial ou apertar a qualquer momento o botão dedicado do Bixby, logo abaixo do controle de volume.

A outra parte funcional é o Bixby Vision, que funciona em tempo real na câmera, nas fotos da galeria ou até mesmo no navegador da Samsung. Você pode apontar sua câmera para o rótulo de uma garrafa de vinho para encontrar mais informações por meio do Vivino, traduzir uma placa em russo para o seu idioma, encontrar sugestões de locais perto de um ponto turístico ou ler QR Code.

É bem verdade que o Bixby deve melhorar com o tempo e ainda está apenas em sua primeira versão, mas, no estágio atual, ele não passa de um Google Now mais limitado com alguns truques básicos de visão computacional.

Câmera

A Samsung praticamente não mexeu na câmera traseira em relação à geração anterior. O Galaxy S8 tem sensor de 12 megapixels e lente com abertura f/1,7 — que continua sendo uma das maiores do mercado, o que em teoria permite fotos noturnas de melhor qualidade. Ele não tem exatamente o mesmo sensor do Galaxy S7, mas tem o mesmo número de pixels, o mesmo tamanho físico e as mesmas tecnologias.

Isso é ruim porque não houve um avanço realmente significativo na qualidade das fotos, mas, por outro lado, pode ser bom porque a câmera do Galaxy S7, mesmo em 2017, ainda se sobressai na multidão.

No software, a Samsung colocou alguns efeitos especiais no aplicativo de câmera, como carimbos, stickers e máscaras em tempo real, a funcionalidade inútil mais importante e popular do momento. E houve melhorias na usabilidade, sendo possível controlar o zoom (digital, infelizmente) apenas deslizando o botão do obturador para cima ou para baixo, evitando o gesto de pinça.

Quanto à qualidade da fotografia, o Galaxy S8 continua tendo uma das melhores câmeras do mercado. A principal melhoria foi na câmera frontal, que teve sua resolução elevada para 8 megapixels, o que de fato resultou em aumento de definição nas selfies. Em conjunto com a lente, que também possui abertura f/1,7, os resultados são excelentes.

Em boas condições de iluminação, o Galaxy S8 tira de letra qualquer foto. O pós-processamento da Samsung está equilibrado, as cores ficam muito bonitas e o nível de detalhes é sensacional. O destaque fica por conta do alcance dinâmico, que é realmente muito bom para uma câmera de smartphone — ele não deixa as coisas estourarem ou ficarem escondidas na sombra tão facilmente.

Com iluminação ruim, as fotos continuam muito boas. O nível é o mesmo do Galaxy S7: a definição é muito boa, praticamente não existe ruído e as luzes não estouram. Se você fotografar um letreiro luminoso no meio de uma rua escura, provavelmente vai conseguir ler o letreiro depois (e não um borrão de luz, como aconteceria em uma câmera mais barata).

É uma câmera muito boa, que tira excelentes fotos no modo automático, com apenas um toque, sem a necessidade de nenhum ajuste, como toda câmera de smartphone deveria ser.

Hardware e bateria

O modelo brasileiro do Galaxy S8 tem processador Exynos 8895, ligeiramente mais potente que o Exynos 8890 do antecessor. Ele conta com quatro núcleos Exynos-M1 de 2,3 GHz de alto desempenho e quatro núcleos Cortex-A53 de 1,7 GHz de baixo consumo de energia. É o primeiro chip para dispositivos móveis com litografia de 10 nanômetros, junto com o Snapdragon 835.

O desempenho é muito bom. Ele tem um multitarefa eficiente, que não fica matando os aplicativos em segundo plano (diferente do que acontecia nas primeiras versões de software do Galaxy S7), não apresenta sinais de engasgo e faz qualquer coisa com um pé nas costas. Como o Galaxy S8 tem o melhor processador do mercado, se ele não rodar bem um jogo, é pouco provável que outro Android rode.

Como ainda não conhecemos as capacidades do Exynos 8895, vale dar uma olhada nos resultados de benchmarks sintéticos:

 

 

 

A RAM continua em 4 GB, o que pode ser um fator de gargalo no futuro, especialmente se o aparelho for utilizado com o DeX — foi um passo conservador da Samsung, já que outras fabricantes começaram a apostar em 6 ou até 8 GB de memória em seus topos de linha. Já a capacidade de armazenamento saltou para 64 GB, mantendo a entrada para cartões de memória.

O Galaxy S8 tem os sensores e conexões que todo flagship tem, além de alguns adicionais, como o LTE Gigabit (mas isso ainda é pouco útil nas redes móveis brasileiras), a dupla NFC e MST para fazer pagamentos com o Samsung Pay, além dos leitores de batimentos cardíacos e saturação de oxigênio no sangue, que algumas pessoas juram que utilizam.

Um destaque é o fato do Galaxy S8 ser o primeiro smartphone do mercado com Bluetooth 5.0. A nova versão da tecnologia de conexão sem fio traz novidades evolucionárias, como o dobro de velocidade de transmissão e quatro vezes mais alcance. A Samsung aproveitou a novidade para colocar o recurso Áudio Duplo, que permite transmitir simultaneamente para dois fones de ouvido (para compartilhar o som) ou dois alto-falantes (para amplificar o volume). Funciona bem.

Mas a principal novidade é o leitor de íris, que foi herdado do Galaxy Note 7. Ele é confiável e funciona mesmo no escuro por meio de infravermelho, mas não tem a mesma praticidade de um leitor de impressões digitais bem localizado. A câmera precisa enxergar seus olhos, então é necessário posicionar bem o aparelho na sua frente — caso contrário, você terá que digitar a senha ou (tentar) colocar o dedo ali na traseira.

Quando está bem posicionado, o leitor de íris se mostrou preciso. Ele não falhou nenhuma vez, mesmo utilizando lentes de contato, mas apresentou certa dificuldade na leitura enquanto eu vestia meus óculos e estava em ambientes muito iluminados, que causam reflexo na lente. Eu diria que, com lentes de contato, o sensor funciona 99% das vezes; com óculos, uns 90%.

Infelizmente, a bateria não aumentou de capacidade em relação ao Galaxy S7, continuando em 3.000 mAh.

Nos meus testes, tirando o aparelho da tomada às 9 horas da manhã, ouvindo duas horas de streaming de música no 4G, e navegando na web por 1h30min a 1h50min, também pela rede móvel, eu sempre cheguei em casa às 23 horas com algo entre 20% e 30% de bateria.

Isso não é ruim, mas eu sempre espero um avanço entre gerações — e, no último ano, especificamente, vimos diversos smartphones sendo lançados no mercado brasileiro com baterias acima da média, inclusive da própria Samsung, em todas as faixas de preço. Não precisa ser uma bateria de 5.000 mAh como a do Galaxy A9, mas uma capacidade maior, para aguentar com mais folga as demandas do dia a dia, seria bem-vinda.

A bateria vai durar um dia inteiro para boa parte das pessoas, mas não espere nada além disso. De qualquer forma, se a bateria acabar, pelo menos você não ficará preso a uma tomada. Nos meus testes, não demorei mais que 1h40min para levar a bateria de zero a 100% no cabo. No carregador sem fio, o tempo de recarga completa foi de aproximadamente 2h30min, o que também é uma marca muito boa.

Conclusão

Assim como aconteceu no review do Galaxy S7, a Samsung acertou em tantos pontos que é mais fácil falar para quem o Galaxy S8 não é recomendado.

Primeiro, ele não é recomendado para quem não tem ou não quer gastar os R$ 3.999 que a Samsung está pedindo. Ainda assim, já nos acostumamos com preços muito altos no lançamento que vão abaixando ao longo dos meses. Nesse sentido, o Galaxy S8 pode não ter um custo-benefício bom agora, mas pode se tornar uma das melhores opções no futuro, como aconteceu com o Galaxy S7 — que foi lançado por R$ 3.799 e atualmente pode ser encontrado pela metade desse valor.

Segundo, o Galaxy S8 pode não ser uma boa opção para quem fica pregado no smartphone, já que a bateria é apenas “boa”. Eu confesso que esperava mais da Samsung porque, do Galaxy S6 para o Galaxy S7, a empresa deixou o aparelho mais espesso (algo que poucas fabricantes têm coragem de fazer) e aumentou a bateria. Mas, na geração atual, o Galaxy S8 ficou na mesma e o Galaxy S8+ veio com uma bateria menor que a do Galaxy S7 Edge.

No ano passado, eu cheguei a comentar que o Galaxy S7 não era indicado para quem fazia questão de Android puro, mas isso não faz mais sentido aqui. O objetivo é ter um software bem cuidado, e o Galaxy S8 tem isso. A TouchWiz nem de longe é aquela coisa assustadora de quatro anos atrás e, de qualquer forma, há vários recursos intimamente ligados ao hardware, como Samsung Pay, leitor de íris, áudio duplo por Bluetooth, botão de início com sensor de pressão, dock que transforma em desktop e mais. Se ele tivesse um sistema “puro”, seria um produto muito limitado.

O Galaxy S8 é equipado com o melhor processador do mercado, a melhor tela do mercado e uma das melhores câmeras do mercado. Se dinheiro não for um problema, ele é uma compra certa. A Samsung acertou em praticamente tudo e criou um produto que deixa para trás um dos maiores fiascos de sua história.

Especificações técnicas

  • Bateria: 3.000 mAh;
  • Câmera: 12 megapixels (traseira) e 8 megapixels (frontal);
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11ac, GPS, GLONASS, BDS, Bluetooth 5.0, USB-C, NFC, MST;
  • Dimensões: 148,9 x 68,1 x 8 mm;
  • GPU: Mali-G71 MP20;
  • Memória externa: suporte a cartão microSD de até 256 GB;
  • Memória interna: 64 GB;
  • Memória RAM: 4 GB;
  • Peso: 155 gramas;
  • Plataforma: Android 7.0 Nougat;
  • Processador: octa-core Exynos 8895 de 2,3 GHz;
  • Sensores: acelerômetro, proximidade, giroscópio, bússola, barômetro, impressões digitais, íris, batimentos cardíacos;
  • Tela: Super AMOLED de 5,8 polegadas com resolução de 2960×1440 pixels e proteção Gorilla Glass 5.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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