O Galaxy S8 começou a ser entregue aos primeiros compradores. Claro que o iFixit não perdeu tempo e já desmontou o novo smartphone da Samsung para descobrir o que há dentro dele — além de saber quão complicada é a troca de peças em caso de manutenção. As notícias são boas: o Galaxy S8 está mais fácil de reparar que o Galaxy S7 Edge, e vários componentes são modulares.

A construção não mudou tanto em relação à geração anterior. Ainda é necessário esquentar a carcaça para derreter a cola e desgrudar a traseira de vidro, já que não há nenhum parafuso por fora do smartphone. Além disso, as curvas nas laterais dificultam a troca do vidro frontal sem danificar a tela AMOLED, e a bateria, apesar de ser substituível sem tanto esforço, é presa com bastante cola.

Mesmo assim, o Galaxy S8 ganhou pontos devido ao fato de várias peças poderem ser trocadas individualmente. Um dos componentes modulares é o sensor de impressões digitais na traseira: basta aplicar um pouco de calor para desgrudá-lo da carcaça, sem estragar nenhuma outra parte do aparelho.

Por dentro, o novo smartphone trouxe 4 GB de RAM LPDDR4 da Samsung, 64 GB de armazenamento em flash (UFS) da Toshiba, controlador de NFC da NXP e bateria de 11,55 Wh da Samsung. O modelo destrinchado pelo iFixit foi o americano, com processador Snapdragon 835, e trouxe codec de áudio e transceiver de radiofrequência da Qualcomm.

Ele ganhou 4/10 pontos no índice de reparabilidade, que mede quão fácil é consertar o produto e substituir peças – um avanço em relação ao Galaxy S7 e S7 Edge, que ganharam 3/10. Você pode conferir todos os detalhes no iFixit.

Review do Galaxy S8

Leia o nosso review completo do Galaxy S8.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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