Intel descontinua três concorrentes do Raspberry Pi

Joule, Edison e Galileo eram plaquinhas de baixo custo (ok, nem tanto) para a internet das coisas

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana

A Intel tentou (muito) competir com o Raspberry Pi, tanto que desenvolveu pelo menos três módulos de computação voltados para a internet das coisas, batizados de Joule, Edison e Galileo. No entanto, sem dar muitas explicações, a empresa reorganizou sua linha de kits de desenvolvimento e cancelou os produtos.

O Joule era o mais potente de todos — por ser tão caro, nem dá para chamá-lo de concorrente direto do Raspberry Pi. Custando a partir de US$ 335, ele tinha processador quad-core Intel Atom de 64 bits, até 4 GB de memória LPDDR4, armazenamento de até 16 GB e conexões Wi-Fi 802.11ac e Bluetooth 4.2. Foi projetado para ajudar na criação de robôs e drones com reconhecimento de objetos.

Já o Edison e o Galileo eram mais simples. O primeiro é basicamente um Raspberry Pi, mas com processador dual-core Intel Atom x86 em vez de ARM e preço maior (US$ 50, contra US$ 35 do concorrente). Por sua vez, o Galileo, criado para estudantes, makers e entusiastas de eletrônicos, era uma placa com o minúsculo chip Intel Quark; ele tinha 256 MB de RAM, rodava Linux e custava US$ 80.

Os três computadores não poderão mais ser encomendados a partir de 16 de setembro, e os envios serão definitivamente encerrados em 16 de dezembro. Ainda assim, a Intel vai continuar no mercado com o MinnowBoard 3, que será uma plataforma de baixo custo (nas palavras da Intel) equipada com os processadores da empresa; ele chegará ao mercado até o final do ano.

Com informações: ZDNet.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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