Tela do OnePlus 5 foi montada de ponta-cabeça e usuários reclamam de efeito estranho

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana

Alguns compradores do OnePlus 5 estão reclamando de um efeito estranho na tela, batizado de jelly scrolling. Em determinadas situações, ao rolar um conteúdo, como uma página da web, o display mostra uma animação “gelatinosa”, esticando e condensando os itens de forma anormal. A possível causa do problema é bizarra: a tela do smartphone está montada de ponta-cabeça.

Este vídeo mostra o efeito:

É como se você estivesse rolando a tela com o smartphone submerso na água ou algo parecido. Não é uma falha grave, mas foi suficiente para que alguns dos primeiros compradores devolvessem o aparelho até que o problema fosse “solucionado” (o que não deve acontecer).

O processo de descoberta da causa foi curioso. Primeiro, usuários do Reddit notaram que era possível simular o efeito gelatinoso em outros aparelhos que estivessem de ponta-cabeça. Depois, o XDA Developers encontrou uma linha no código-fonte do kernel que tinha a função de girar todos os conteúdos da tela em 180 graus — reforçando que a OnePlus “deliberadamente escolheu inverter o painel”.

Por fim, outro usuário do Reddit desmontou o OnePlus 5 e mostrou que, de fato, a tela está instalada em uma posição invertida em relação ao OnePlus 3T, que utiliza o mesmo modelo de painel AMOLED. O local que abrigava o conector da tela no antecessor agora está próximo aos sensores de imagem da câmera dupla do OnePlus 5.

A OnePlus confirmou que “recebeu relatos de um pequeno número de usuários dizendo que às vezes eles notam um sutil efeito visual no scroll”, mas que isso é “natural”.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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