Netflix vai ganhar concorrente com títulos da Marvel, Lucasfilm e Disney

Felipe Ventura
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• Atualizado há 1 semana

A Netflix abriu as portas para o mercado de streaming, reunindo mais de 100 milhões de assinantes ao redor do mundo, e por isso também atraiu diversos concorrentes, incluindo Hulu e Amazon Prime Video. Desta vez, ela terá que lidar com uma antiga parceira.

A Disney — dona da Marvel Studios, da Lucasfilm e da Pixar — anunciou que vai criar um serviço de streaming próprio, a ser lançado em 2019 nos EUA. Ele deve estrear com títulos como Toy Story 4, Frozen 2 e o filme live-action de O Rei Leão, além de oferecer séries exclusivas.

O serviço vai demorar um pouco para existir porque, em 2012, a Netflix firmou um acordo para ser o único serviço de assinatura a oferecer filmes novos da Disney nos EUA. Isso inclui títulos da Marvel, Lucasfilm e Pixar. O acordo começou a valer em 2016, e se estenderá até 2019.

Bob Iger, CEO da Disney, diz que ainda não decidiu se os filmes da Marvel e da Lucasfilm serão exclusivos para o novo serviço, ou se serão licenciados. E quanto às séries originais da Marvel na Netflix, como Defensores? Pode ficar tranquilo: elas permanecerão lá mesmo depois de 2019.

Além disso, a Disney planeja lançar um serviço de streaming da ESPN no início de 2018, também nos EUA. Ele vai transmitir 10 mil eventos esportivos por ano, e não exigirá uma assinatura de TV paga. Resta ver como as operadoras vão reagir a isso.

Para criar esses serviços de streaming, a Disney planeja adquirir uma participação maioritária da BAMTech por US$ 1,58 bilhão. Ela já é dona de um terço da empresa, que realiza transmissões online para a HBO Now, League of Legends, e para ligas esportivas de beisebol, futebol americano e outros.

Com informações: Disney, The Next Web, io9.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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