O Essential Phone é especialmente difícil de ser desmontado

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 semanas

O Essential Phone chama a atenção por vários motivos: ele foi criado por uma empresa de Andy Rubin, considerado o pai do Android; possui uma tela ampla com formato curioso; e traz um design minimalista bem agradável.

A intenção do smartphone é não desperdiçar espaço interno com seus componentes. O iFixit descobriu que, para alcançar esse objetivo, o aparelho é bastante difícil de consertar.

Ao desmontar o Essential Phone, o iFixit precisou congelar o painel traseiro e a tela para soltá-los da enorme quantidade de cola. O display de 5,71 polegadas acabou sendo danificado no processo.

Há uma placa de metal entre a tampa traseira e os componentes, que inclui uma pequena tubulação para dissipar calor. A bateria de 3.040 mAh é fixada por adesivo fácil de soltar.

E para manter o design minimalista, as informações regulatórias ficam em um pequeno cartão de plástico escondido na bandeja do chip. Ele também inclui o nome do produto, número de série, IMEI e um QR code.

A porta USB-C é soldada na placa-mãe; se quebrar, ela requer microssoldagem ou uma substituição completa da placa — e nada disso custa barato. Este componente sofre bastante desgaste, especialmente no Essential Phone, que não possui entrada de 3,5 mm para fone de ouvido.

Então o iFixit chega aos principais componentes: processador Snapdragon 835, 4 GB de RAM da Samsung, 128 GB de armazenamento UFS também da coreana, e câmera traseira dupla de 13 megapixels. A câmera frontal e o alto-falante para ligações são uma peça só.

O Essential Phone recebeu nota 1 de 10 em reparabilidade. Pelo menos ele tem um corpo de titânio e cerâmica resistente a quedas, então talvez não precise ir tão cedo para a assistência técnica. O aparelho custa US$ 699.

Com informações: iFixit, SlashGear.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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