Huawei ultrapassa Apple e se torna segunda maior fabricante de smartphones do mundo

Samsung continua na liderança absoluta

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana

A Huawei almeja liderar o mercado global de smartphones até 2020. Eu não sei se os chineses vão conseguir, mas o fato é que eles acabam de ultrapassar uma concorrente bem complicada: a Apple.

De acordo com a Counterpoint Research, a Huawei vendeu mais smartphones no mundo que a Apple nos meses de junho e julho. Os números mais recentes dão conta de que a chinesa ficou com aproximadamente 11,5% de participação de mercado, acima dos 11% da Apple. A Samsung continua na liderança, com 20%.

A consultoria diz que o crescimento da Huawei pode ser atribuído aos “investimentos consistentes em P&D [pesquisa e desenvolvimento] e marketing, juntamente com o marketing agressivo e a expansão dos canais de vendas”. A empresa é forte na Europa, Oriente Médio e América Latina (embora tenha desaparecido do Brasil).

Não sabemos até quando vai durar a vice-liderança da Huawei porque os novos iPhones estão prestes a ser lançados. Final de ano é uma época muito boa para a Apple: a participação de mercado sempre sobe e, em dezembro de 2016, a empresa de Tim Cook chegou a vender mais smartphones que a Samsung, que tentava entender o que havia acontecido com o Galaxy Note 7.

Mas o fato é que a Huawei conseguiu consolidar seu terceiro lugar no mercado global de smartphones — essa posição já foi ocupada por um curto espaço de tempo pela Xiaomi, LG, Nokia, HTC e Sony, mas está com a fabricante chinesa há mais de dois anos. Será que a vice-liderança também vai ficar com ela nos próximos anos?

A propósito, para os mais curiosos, estes foram os modelos de smartphones mais vendidos no mundo em julho:

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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