Será que o Essential Phone é tão resistente assim? (não)

Smartphone de Andy Rubin tem moldura de titânio e traseira de cerâmica

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana

Além de suportar módulos, ter um corte peculiar na tela e ser criado pelo pai do Android, o Essential Phone possui uma característica que passou despercebida por alguns: um design com traseira de cerâmica e moldura de titânio.

Diz a Essential que o titânio é o “material perfeito” para criar “uma das coisas mais essenciais das nossas vidas, uma que todos nós derrubamos às vezes”, já que ele não arranha nem dobra, diferente do alumínio. Então, JerryRigEverything resolveu botar o aparelho à prova.

Como nota o SlashGear, Zack Nelson raramente faz testes de queda (ele é mais conhecido por dobrar os aparelhos e acender um isqueiro embaixo deles). Mas, como o Essential Phone possui materiais diferentes e um apelo de resistência, vamos ver como o smartphone se saiu (cenas fortes a seguir):

O resultado é que, se você deixar o Essential Phone cair com a traseira para baixo, não há muito com o que se preocupar: a cerâmica sobreviveu intacta depois de várias quedas. No entanto, o vidro da tela continua sendo… vidro. E o display logo ficou cheio de trincos nos primeiros testes, chegando a apresentar alguns buracos depois de outros “acidentes”, até falhar completamente.

O ponto fraco das telas de vidro normalmente fica nas extremidades — se a moldura de titânio pressionar os cantos do display durante uma queda, por exemplo, você ganhará alguns trincos. Por isso, o Essential Phone tem uma faixa de plástico em torno da tela para tentar absorver o impacto, mas parece que isso não é suficiente.

A recomendação, portanto, continua sendo a mesma de qualquer outro smartphone de plástico ou alumínio: se você é desastrado, coloque uma capinha.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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