Qual a diferença entre o iPhone 8 e o iPhone 7?

O que muda entre o iPhone 8, de 2017, e o iPhone 7, de 2016? Nós explicamos.

Jean Prado
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• Atualizado há 7 meses

Lançado no dia 12 de setembro de 2017, o iPhone 8 é o sucessor do iPhone 7. Este último foi anunciado pela Apple em 7 de setembro de 2016 e ambos não têm muitas diferenças físicas — é o terceiro ano que a Apple mantém o mesmo design desde o iPhone 6. Mas o que muda, exatamente, entre um e outro?

O que muda?

O mais perceptível é que o iPhone 8 agora tem uma traseira de vidro, no lugar do alumínio, que era usado no iPhone 7, 6s e 6. Com a traseira de vidro, ele agora suporta carregamento sem fio, compatível com qualquer carregador que use o padrão Qi, também usado por outras fabricantes.

Além disso, a tela do iPhone 8 agora tem tecnologia TrueTone, que ajusta a temperatura do display de acordo com a iluminação do ambiente.

Como de costume, o iPhone 8 também está mais poderoso, com processador de seis núcleos, dois de alto desempenho (25% mais rápidos que os do A10) e quatro de economia de energia (70% mais rápidos). Agora a GPU, unidade de processamento gráfico, é desenvolvida pela Apple, sendo 30% mais potente e oferece o mesmo desempenho gastando 30% menos de bateria.

Outro destaque é a câmera traseira, que continua com os mesmos 12 megapixels e abertura ƒ/1,8, mas tem sensores novos, que consomem menos energia, capturam mais luz e são otimizados para realidade aumentada. As fotos devem ter menos ruído e o autofoco está mais rápido.

Apesar de estar mais pesado (148 gramas em vez de 138g no iPhone 7), o iPhone 8 tem uma bateria com capacidade ainda menor que a do iPhone 7. Sim, menor! No iPhone 8, são 7% a menos em relação ao iPhone 7 e no iPhone 8 Plus são 8% a menos em relação ao iPhone 7 Plus.

Uma novidade não tão boa é o preço maior, já que a versão inicial agora é de 64 GB, e não 32 GB. Agora o iPhone 8 custa R$ 3.999 no lugar do preço inicial de R$ 3.499 do iPhone 7 para refletir os US$ 50 a mais nos Estados Unidos.

O que continua o mesmo?

Apesar das novidades, muita coisa continua igual. O tamanho e a resolução da tela não mudaram, por exemplo. Por conta disso, o tamanho físico do celular continua o mesmo — quem tem um iPhone 8 pode até usar cases compatíveis com o iPhone 7.

Por dentro, o iPhone 8 continua com 2 GB de RAM, o que pode limitar o desempenho a longo prazo, mas só o tempo dirá. No iPhone 7, até agora isso não foi um problema.

Suporte a versões do iOS

No lançamento, o iPhone 7 (2016) foi lançado com o iOS 10 e já recebeu a atualização para o iOS 11, sistema que embarcou o iPhone 8 (2017) no lançamento. Não é possível dizer exatamente quais versões ambos vão suportar, mas vale notar que o iPhone 5s, lançado em 2014, ainda suporta o iOS 11.

Enquanto isso, o iPhone 5, lançado em 2012, ficou no iOS 10. O iPhone 4s, lançado em 2011, durou até o iOS 9, lançado em 2015. No geral, a expectativa é que cada iPhone suporte 4 grandes atualizações do iOS.

Vale a pena trocar?

É uma decisão que fica por sua conta. Para quem já está com um iPhone 7, um upgrade para o iPhone 8 pode parecer familiar demais; claro, o lançamento é bem mais rápido, mas o iPhone 7 ainda não está engasgando no desempenho.

A não ser que você precise excepcionalmente de carregamento sem fio, tem um iPhone mais antigo ou até mesmo usa outro celular e quer comprar um iPhone, o iPhone 8 é recomendável. Caso contrário, por mais que seja um ótimo celular, não vale muito a pena.

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Jean Prado

Jean Prado

Ex-autor

Jean Prado é jornalista de tecnologia e conta com certificados nas áreas de Ciência de Dados, Python e Ciências Políticas. É especialista em análise e visualização de dados, e foi autor do Tecnoblog entre 2015 e 2018. Atualmente integra a equipe do Greenpeace Brasil.

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