Pip é uma espécie de Nintendo Switch para aprender a programar

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana

O Raspberry Pi serve para inúmeros fins, como servidor de arquivos, central de mídia e ensino de programação. A última invenção com a pequena placa é o Pip, um computador de mão que lembra um Nintendo Switch, mas é totalmente programável, roda games desenvolvidos pelos próprios usuários e está sendo financiado no Kickstarter.

O Pip é criado em cima do Raspberry Pi Compute Module 3, que tem o mesmo poder de processamento do Raspberry Pi 3 (incluindo um processador quad-core da Broadcom e 1 GB de RAM), mas é mais compacto. Além disso, há uma touchscreen de 4 polegadas, um alto-falante, botões normalmente encontrados em joysticks, bateria de 2.000 mAh, várias portas e alguns LEDs coloridos.

É possível programar em qualquer navegador com as linguagens Lua, JavaScript, Python ou PHP, bem como desenhar telas utilizando HTML e CSS. O código-fonte é enviado ao Pip sem a necessidade de cabos, e a partir daí você pode executar sua criação diretamente no computador de bolso. O gadget já traz alguns jogos de fábrica, como Space Invaders, Pong e Minecraft.

Como o Raspberry Pi está por trás do Pip, também é possível rodar um sistema operacional como o Raspbian (basta trocar o cartão de memória padrão), conectar um mouse, teclado e monitor, e transformá-lo em um computador “de verdade”, com Chromium, LibreOffice e outros softwares.

Em campanha de crowdfunding no Kickstarter, o Pip já arrecadou metade da meta de 30 mil libras (o equivalente a R$ 130 mil). Quem quiser um Pip com um par de controles destacáveis precisa desembolsar pelo menos 150 libras (R$ 650).

Com informações: TechCrunch.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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