Criador do Litecoin vende todas as suas litecoins

Litecoin é a quinta criptomoeda mais valiosa do mundo

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana

Charlie Lee é o fundador do Litecoin, a quinta maior criptomoeda do mundo, com valor de mercado de US$ 18 bilhões. Ele provavelmente ganhou bastante dinheiro com a valorização da moeda nos últimos meses, mas está vendendo e doando todas as suas litecoins devido a um “conflito de interesses”.

Em um post no Reddit, Lee explica: “Durante o último ano, eu tenho tentado ficar longe de tweets relacionados ao preço, mas é difícil porque o preço é um aspecto muito importante do crescimento do Litecoin. E sempre que eu tweeto sobre o preço do Litecoin, ou simplesmente notícias boas ou ruins, sou acusado de fazer isso para benefício próprio”.

Por isso, Lee afirma que vendeu e doou todas as suas litecoins nos últimos dias. Ele admite que se beneficiou financeiramente do Litecoin, mas não diz quantas ou por quanto as criptomoedas foram vendidas, se limitando a informar que se tratava de uma “pequena porcentagem” do volume diário da casa de câmbio GDAX, e que isso não afetou o mercado.

Ainda assim, ele continuará trabalhando no desenvolvimento do Litecoin. “Quando o Litecoin for bem-sucedido, ainda serei recompensado de muitas maneiras diferentes, só não diretamente por deter as moedas”.

O Litecoin foi uma das primeiras criptomoedas a surgirem; a ideia era que a moeda fosse o equivalente à “prata”, sendo que o Bitcoin seria o “ouro”. A mineração de litecoins é mais fácil que a de bitcoins e as taxas de transação são menores. Em 2017, uma litecoin começou valendo US$ 4,41; no momento em que escrevo este parágrafo, ela custa US$ 335,26, representando uma valorização de 7.500% em 12 meses.

Com informações: TechCrunch.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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