O mercado de smartphones está amadurecendo. Suas melhorias vêm sendo cada vez mais pontuais, reduzindo os motivos para comprar um aparelho novo. O relatório mais recente da IDC aponta para essa tendência.

As vendas globais de smartphones em 2017 tiveram uma queda de 0,1%, totalizando 1,47 bilhão de aparelhos.

A Samsung está em primeiro lugar no ranking, com 317 milhões de unidades vendidas, alta de 1,9% em relação ao ano anterior. “Apesar do fracasso do Note 7, combinado à interminável pressão coletiva das fabricantes chinesas e da Apple, ela conseguiu permanecer no topo”, diz a IDC.

A Apple vem em segundo lugar, com 215 milhões de unidades. Sua linha de produtos em diferentes níveis de preço — do iPhone SE, mais acessível, ao caríssimo iPhone X — “teve apelo para uma gama mais ampla de consumidores nos mercados emergentes e desenvolvidos”.

A Huawei está em terceiro lugar, com 153 milhões de unidades. Ela teve alguns lançamentos bem interessantes, como o Mate 10: ele tem processador Kirin 970, da própria Huawei, focado em inteligência artificial. A chinesa quer liderar o mercado global de smartphones até 2020, mas vem enfrentando obstáculos para se expandir nos EUA.

A Oppo conseguiu o quarto lugar, com 112 milhões de unidades — aumento de 12% em um ano. A fabricante chinesa está se expandindo para outros países, como Índia, Indonésia e Vietnã.

Por fim, temos a Xiaomi: 92,4 milhões de unidades, um crescimento notável de 74%. Ela é forte na China e vem expandindo sua presença na Índia, Rússia e Indonésia, especialmente através de lojas físicas. O Redmi 5A, lançado pelo equivalente a US$ 78, vendeu mais de um milhão de unidades em um mês.

As “outras” incluem nomes como LG, Motorola, Sony, Alcatel, Vivo (sem relação com a operadora) e mais fabricantes. Somadas, elas venderam 577,7 milhões de smartphones, queda de 11,7% em um ano.

Com informações: IDC.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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