Telegram quer obter mais US$ 850 milhões após forte demanda por criptomoeda

Felipe Ventura
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• Atualizado há 1 semana
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Muita gente está interessada na criptomoeda do Telegram. Sua pré-venda atraiu 81 investidores, incluindo gigantes do Vale do Silício, que pagaram um total de US$ 850 milhões.

Esses investidores já estão revendendo parte da criptomoeda, chamada Gram, pelo dobro do preço. Assim, o Telegram planeja fazer uma segunda rodada para convidados, antes da oferta pública de moeda (ICO).

Investidores receberam um e-mail nesta semana explicando que o Telegram vai fazer outra pré-venda privada, de acordo com o The Verge. A empresa deve arrecadar mais US$ 850 milhões, igual à primeira rodada. Isso traria o total para US$ 1,7 bilhão antes do ICO para o público em geral.

Segundo o Quartz, investidores pagaram cerca de US$ 0,30 por unidade do Gram. No entanto, eles vêm revendendo parte da criptomoeda — em um dos casos por US$ 0,57 cada; em outro caso, por US$ 0,60 cada. É um sinal de que há forte demanda, e o Telegram quer aproveitar isso.

Tem mais: será meio difícil vender o Gram para investidores individuais nos EUA, segundo a CNBC, porque a comissão de valores mobiliários SEC está acompanhando os ICOs de perto. Enquanto isso, há menos regras para investidores credenciados — com renda anual superior a US$ 200 mil, ou patrimônio líquido superior a US$ 1 milhão.

O ICO público do Telegram está previsto para março. Enquanto isso, diversos sites tentam aplicar golpes em quem está interessado em comprar o Gram.

A Telegram Open Network (TON) será uma plataforma própria de blockchain para rivalizar com o Ethereum, e hospedar serviços descentralizados. Isso inclui VPNs, armazenamento distribuído de arquivos, e pagamentos por microtransações.

Com informações: The Verge.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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