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A gente já sabia que a Netflix iria gastar US$ 8 bilhões para ter 50% de conteúdo original este ano. Mas o que isso significa de fato para o catálogo de séries e filmes? Significa literalmente centenas de opções exclusivas para assistir.

A Netflix terá um total de 700 séries, especiais e filmes originais em 2018. Isso inclui o catálogo já disponível, mais os lançamentos previstos para este ano. Dessas produções, 80 são feitas fora dos EUA, como Dark.

É o que disse o diretor financeiro David Wells, segundo a Variety, na Conferência de Tecnologia, Mídia e Telecom do banco Morgan Stanley. “Vamos continuar a adicionar conteúdo. Isso está funcionando, está gerando crescimento.”

No quarto trimestre, a base de assinantes aumentou em 8,3 milhões, um recorde para a Netflix. Seu valor de mercado ultrapassou US$ 100 bilhões.

A empresa vem fazendo acordos com produtores famosos, incluindo Shonda Rhimes (Grey’s Anatomy, How to Get Away with Murder), Ryan Murphy (American Horror Story, Glee), Joel e Ethan Coen (Onde os Fracos Não Têm Vez, Fargo) e Matt Reeves (Planeta dos Macacos: O Confronto, Planeta dos Macacos: A Guerra).

Wells sugere, no entanto, que a Netflix continuará dando atenção para séries e filmes de outros estúdios. “As pessoas não se importam com a origem das histórias. Nós queremos ter o melhor conteúdo, e não precisamos necessariamente fazê-lo nós mesmos”, ele diz.

Além de adicionar mais conteúdo original, a Netflix também colocará mais ênfase no marketing. “Nós costumávamos achar que cada dólar incremental era melhor gasto em conteúdo”, disse Wells, mas “o marketing é um multiplicador para o gasto de conteúdo”. Ela planeja gastar cerca de US$ 2 bilhões este ano, ou 50% a mais em relação ao ano passado.

Com informações: Variety, Engadget.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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