LG K8 e K10 (2018): os básicos da LG voltam quase do mesmo jeito

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 mês

Direto de Barcelona — A LG anunciou três smartphones na MWC 2018: o K8 (2018), o K10 (2018) e o V30S ThinQ. Pelo histórico da marca, é difícil acreditar que esse terceiro seja lançado no mercado brasileiro, mas os dois primeiros certamente serão, para continuar alavancando a presença da LG no segmento de baixo e médio custo. Vamos conhecê-los?

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LG K8 (2018)

O K8 (2018) quase não mudou em relação ao 2017, que no mercado brasileiro foi lançado como K8 Novo. Na verdade, parece que a LG pegou os mesmos componentes do ano passado, juntou tudo e deu um tapa no design para lançar a nova geração. E, mesmo assim, ele é quase um irmão gêmeo do antecessor.

Aqui, a gente continua com uma tela IPS LCD de 5 polegadas com resolução HD, processador quad-core de 1,3 GHz, 2 GB de RAM, 16 GB de armazenamento interno com possibilidade de expansão por microSD e bateria com capacidade de 2.500 mAh. Com exceção da RAM, que era de 1,5 GB no modelo anterior, os números são iguais aos do K8 (2017).

As câmeras são de 8 megapixels na traseira e 5 megapixels na frontal, e o Android continua na versão 7.1.2 Nougat. Eu senti falta de um leitor de impressões digitais, porque as outras fabricantes estão colocando esse recurso mesmo nos modelos mais simples e, uma vez que você começa a desbloquear o celular com o dedo, é difícil voltar atrás.

Tradicionalmente, os smartphones da linha K da LG vendem muito no Brasil. Primeiro porque a LG tem uma capacidade de distribuição impressionante, estando presente em praticamente qualquer varejo ou operadora do país; segundo porque, independente do preço de lançamento, o valor cai nas semanas seguintes e torna o produto mais atrativo. Vamos ver se isso vai se repetir neste ano.

LG K10 (2018)

Já o K10 (2018) tem algumas mudanças em relação ao modelo anterior, que era o K10 (2017) no mundo ou K10 Novo no Brasil. Ele continua sendo um smartphone intermediário básico, com uma tela IPS de 5,3 polegadas com resolução HD, que era extremamente boa para a faixa de preço, tanto no modelo antigo quanto no novo; e com um hardware simples, com 16 GB de armazenamento e 2 GB de RAM.

Mas a LG aumentou um pouco a bateria, que foi para 3.000 mAh; e atualizou a versão do Android, que era a 7.0 e agora é a 7.1.2 Nougat. Além disso, a câmera traseira continua com resolução de 13 megapixels, mas a LG diz que colocou a mesma tecnologia do G6, então podemos esperar um bom avanço na qualidade de fotografia. Já a câmera frontal, que aumentou para 8 megapixels, agora suporta o efeito de desfoque de fundo na hora de tirar uma selfie.

Eu fiquei bastante decepcionado com o K10 Novo que chegou ao Brasil porque o modelo internacional tinha leitor de impressões digitais na traseira, no botão liga/desliga, mas esse recurso foi removido do modelo brasileiro. Espero que a LG não repita essa estratégia em 2018, até porque os concorrentes diretos (das linhas Galaxy J e Moto G) já trazem o leitor biométrico há bastante tempo.

Vale lembrar que o K10 tem duas variantes. O K10 Plus (2018) tem 3 GB de RAM e o dobro de armazenamento (32 GB), também com a possibilidade de expansão por cartão de memória. Já o K10 Alpha (2018) é basicamente igual ao K10 padrão, mas tem câmeras teoricamente inferiores, de 8 megapixels na traseira e 5 megapixels na frontal.

Quando chega?

Tanto o K8 quanto o K10 deverão ser lançados no Brasil até o final de abril de 2018. A LG ainda não deu nenhuma estimativa de preços, mas os antecessores foram lançados com valores entre 800 e 1.200 reais. Como não houve tantas mudanças no hardware e no posicionamento dos produtos, é bem provável que as versões 2018 fiquem no mesmo patamar.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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