As vendas do HomePod, alto-falante inteligente da Apple, começaram devagar

Felipe Ventura
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• Atualizado há 1 semana
Apple HomePod (Imagem: divulgação/Apple)

A Apple lançou este ano seu primeiro alto-falante inteligente. O HomePod se destaca pela qualidade de áudio e vem com a Siri embutida, ainda que de uma forma limitada.

Inicialmente, parecia que o HomePod seria um sucesso. No entanto, funcionários de Apple Stores dizem à Bloomberg que ele encalhou nos estoques, e algumas lojas estão vendendo menos de 10 unidades por dia.

A pré-venda foi forte: na última semana de janeiro, o HomePod conseguiu 72% da receita na categoria de alto-falante inteligentes nos EUA, de acordo com a Slice Intelligence.

Mas em fevereiro e março, esse valor despencou para 19%, contra 68% do Amazon Echo. O Google Home segue atrás, com 8% da receita.

O HomePod tem diversas limitações. Ele custa mais caro que a concorrência — são US$ 349. A Siri não tem integrações com apps de terceiros; você pode controlar o Mensagens, o Apple Music e dispositivos compatíveis com HomeKit.

É preciso ter um dispositivo com iOS 11 para configurá-lo, e ele só transmite áudio via AirPlay — nada de Bluetooth. Além disso, ainda não é possível reproduzir o mesmo áudio em diferentes HomePods espalhados pela casa; isso virá nos próximos meses, através de uma atualização de software.

E o alto-falante está manchando algumas mesas com acabamento em óleo. A Apple diz que “não é incomum” que uma base de silicone deixe marcas. Segundo a Bloomberg, ela pretende corrigir isso usando um novo material.

Ainda assim, o HomePod tem chance. Nem todo produto da Apple foi um sucesso logo de cara: o Apple Watch, por exemplo, também começou devagar, e agora é o líder em vendas no mercado de relógios — tanto em unidades como em faturamento.

Com informações: Bloomberg, Engadget.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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