Flash morrendo

O Flash Player vai morrer em 2020. E por que não acabar logo com o plugin? Porque ainda há muitas aplicações baseadas no formato, explica a Adobe. De fato, um levantamento da W3Techs mostra que o número de sites com recursos em Flash vem caindo progressivamente, mas ainda é expressivo: 4,9% ainda exigem o plugin.

Presumivelmente, a maior parte dessas páginas são antigas ou simplesmente foram abandonadas, apesar de ainda estarem online. Outras ainda disponibilizam pequenos jogos e animações em Flash para fins educativos, por exemplo.

Mas a migração para padrões como HTML5, CSS3 e JavaScript vem acontecendo em ritmo forte. Em 2011, 28,5% dos sites rodavam Flash. Em 2015, o formato estava presente em 12,1% deles. Agora, a proporção é de 4,9%, como já dito. Ao mesmo tempo, a adoção do JavaScript aumentou: de 88,4% em 2011 para 95,1% atualmente.

Os números do levantamento são compatíveis com a percepção de queda do Google. Em uma conferência sobre segurança realizada em fevereiro, a companhia revelou que a porcentagem de usuários do Chrome que acessavam pelo menos uma página com Flash por dia caiu de 80% em 2014 para 8% no início de 2018.

Nesse ritmo, o número de aplicações baseadas em Flash deverá ser bem baixo daqui a dois anos, indicando que a Adobe não deve estender o suporte ao plugin para além de 2020.

Não vai fazer falta.

Com informações: Bleeping Computer.

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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