O mercado de smartphones na China está passando por um momento difícil. No primeiro trimestre deste ano, as empresas viram suas vendas voltarem para patamares semelhantes aos de 2013, registrando a maior queda anual da história.

O número de unidades vendidas entre janeiro e março de 2018 foi de 91 milhões, contra 114 milhões no mesmo período do ano passado, segundo a consultoria Canalys. O desempenho abaixo do esperado representa uma queda de 21%.

Das 10 principais marcas de smartphones no país, oito tiveram resultado negativo. Fabricantes fora do top 5, como Gionee, Meizu e Samsung, estão em uma situação mais preocupante, já que suas vendas caíram pela metade em um ano. Somadas, elas representam apenas 19% do mercado, contra 34% no ano anterior.

Enquanto isso, as líderes tiveram resultados pouco animadores. A Huawei cresceu modestos 2% na comparação anual. O desempenho não foi excepcional, mas serviu para a empresa manter sua liderança com 24% da participação, ao vender 21 milhões de unidades.

Logo atrás estão Oppo e Vivo, que ocupam o segundo e o terceiro lugar, respectivamente. Cada uma delas teve queda de 10% após venderem 18 milhões e 15 milhões de smartphones.

A Xiaomi foi única a registrar uma alta expressiva no primeiro trimestre de 2018. A empresa cresceu 37% no período ao vender 12 milhões de celulares. O resultado foi o suficiente para retomar a quarta posição, que antes era ocupada pela Apple.

Ainda assim, o mercado em geral mostra poucos sinais de recuperação — as quedas vêm sendo observadas há quatro trimestres. A expectativa é que as vendas voltem a se estabilizar ao final de junho. Huawei, Oppo e Vivo devem lançar seus novos celulares até lá.

Com informações: Canalys.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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