Banco Inter é primeira fintech a estrear na bolsa de valores brasileira

Felipe Ventura
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• Atualizado há 1 semana

Falamos por aqui antes sobre o Banco Inter, conhecido por oferecer conta corrente sem mensalidade, inclusive para microempreendedor individual (MEI). Ele estreou na B3, bolsa de valores brasileira, na segunda-feira (30).

Esta é a primeira fintech a abrir capital em bolsa no Brasil, onde ela é avaliada em R$ 1,9 bilhão. É menos que outras empresas do setor, como o Nubank, chamado de “unicórnio” por ter valor acima de US$ 1 bilhão (ou R$ 3,5 bilhões).

No entanto, o Banco Inter é uma empresa rentável, ao contrário do Nubank. Seu lucro líquido foi de R$ 48 milhões no ano passado.

Como isso é possível sem cobrar pela conta digital? São 379,2 mil correntistas que não pagam mensalidade, mas a empresa diz que essa é uma porta de entrada para outros serviços, como cartão de crédito, investimentos, seguros e financiamentos.

Além disso, a instituição trabalha com crédito imobiliário, consignado e para empresas. Na verdade, o Banco Inter começou em 1994 como uma financeira especializada no mercado imobiliário.

Na época, ele se chamava Intermedium e fazia parte da MRV Engenharia. Há alguns anos, ele deixou de ser controlado pela construtora e passou a oferecer a conta digital.

Com a oferta inicial de ações, ou IPO, o Banco Inter arrecadou R$ 721,9 milhões. Esse dinheiro será usado para operações de crédito, investimentos em tecnologia, marketing e expansão por meio de aquisições. Qual empresa será que eles vão comprar?

Com informações: Banco Inter, Pequenas Empresas Grandes Negócios.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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