Depois de ser pressionado em uma petição feita por mais de três mil funcionários, o Google decidiu não renovar um polêmico contrato com o Pentágono. Em 2019, ao fim do acordo, a empresa deixará o “negócio de guerra”, como foi considerado o projeto Maven.

O acordo foi feito entre o setor de computação em nuvem do Google e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Ele prevê o desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial que ajudem a melhorar a análise de imagens captadas por drones militares em áreas de conflito.

Financeiramente, o contrato não era tão vantajoso para a empresa. Segundo o New York Times, os valores iniciais apontavam para algo em torno de US$ 9 milhões, bem distante da receita de US$ 110 bilhões registrada em 2017.

O objetivo, no entanto, era abrir as portas para outros projetos de computação em nuvem com o governo americano. Um deles, chamado de JEDI (Joint Enterprise Defense Infraestructure), poderia trazer US$ 250 milhões aos cofres do Google.

Diante da repercussão negativa, a CEO do Google Cloud, Diane Greene, disse aos funcionários da área que as intenções em relação aos contratos militares mudaram. A empresa, que deixou de usar o famoso lema “não seja mau”, deverá atualizar seus princípios éticos em relação à inteligência artificial na próxima semana.

Com informações: Gizmodo, Mashable.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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