Em depoimentos feitos ao Congresso americano em abril, Mark Zuckerberg não conseguiu responder a todas as questões sobre o funcionamento do Facebook. Na ocasião, o executivo prometeu que daria um retorno para cada ponto que havia ficado em aberto.

Pois bem, as respostas finalmente ficaram prontas. O Facebook enviou um documento de 225 páginas ao Comitê Judiciário, e outro de 229 páginas ao Comitê de Comércio, Ciência e Transporte. No entanto, eles podem causar mais questionamentos.

 

Um dos pontos respondidos tem relação com os “perfis sombra”, isto é, as informações de pessoas que não estão cadastradas no Facebook. A empresa disse que não cria perfis para quem não é usuário e não usa registros de aplicativos e navegadores para direcionar anúncios.

Porém, admitiu que coleta dados quando as pessoas acessam apps e sites que contam com botões de curtir e áreas de comentários. A empresa afirmou que, mesmo quem não tem conta, pode pedir uma cópia de suas informações nesta página.

O Facebook também foi questionado se armazena todos os endereços de IP já usados para acessar a rede social, mas não deu uma resposta direta. Em vez disso, disse que os usuários podem baixar uma lista com os IPs utilizados, mas não conseguem ver todos, já que as informações mais antigas são deletadas seguindo um “cronograma de retenção”.

Outra pergunta questionava se o Facebook é ou não um monopólio. A empresa afirmou que “no Vale do Silício, novos aplicativos sociais surgem o tempo todo”, mas não conseguiu apontar um concorrente que tenha todas as suas funcionalidades.

A resposta seguiu a estratégia de Zuckerberg durante o depoimento, que apontou adversários para recursos específicos. Assim, YouTube, DailyMotion e Vimeo foram apontados como algumas das opções para quem quer compartilhar vídeos. Por outro lado, Telegram, Skype e Snapchat foram indicados como concorrentes para quem quer enviar mensagens.

Com informações: Mashable, The Verge.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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