Uber permite dar gorjeta ao motorista ou entregador através do app

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses

Por muitos anos, o Uber se recusou a implementar gorjetas para o motorista. “Nunca queremos que o passageiro se sinta obrigado a pagar mais no final de uma viagem”, dizia a empresa. Ela mudou de posição após os inúmeros escândalos do ano passado.

As gorjetas foram implementadas há cerca de um ano nos EUA, e estão chegando ao Brasil a partir desta segunda-feira (18).

Inicialmente, isso vai funcionar em Londrina, Maringá, Cuiabá, São José dos Campos, Vitória, Campo Grande e Natal. “Em breve, essa novidade estará disponível para as demais cidades”, avisa a empresa.

Funciona assim: depois da viagem, você avalia o motorista e decide se deixa uma gorjeta. Escolha uma opção predefinida (como R$ 1, R$ 3, R$ 5) ou insira outro valor. Isso será descontado do seu meio de pagamento no app: cartão de crédito, débito ou Uber Pré-Pago.

O Uber não cobra taxa de serviço sobre as gorjetas; elas “vão diretamente para o motorista”, diz a empresa. Além disso, elas são associadas à viagem — não ao seu nome — para maior privacidade.

Se você der a gorjeta diretamente pelo recibo da viagem, não será necessário avaliar o motorista. E se você dividiu a corrida com outras pessoas, não poderá dividir a gorjeta — ela ficará por conta do usuário que solicitou o carro.

Gorjeta no Uber Eats

Você tem até 30 dias após a viagem para enviar uma gorjeta. Por sua vez, entregadores do Uber Eats podem receber “caixinha” em até sete dias.

Nos EUA, há um limite máximo para a gorjeta: 200% do total da corrida ou US$ 100, o que for menor. A ideia é impedir erros no pagamento: digitar US$ 50 em vez de US$ 5, por exemplo. Se a pessoa quiser, pode usar dinheiro para o caixinha do motorista ou entregador.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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