Facebook tenta atrair criadores do YouTube com monetização em vídeos

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses

O Facebook vem se esforçando para concorrer com o YouTube há alguns anos, mas para conseguir mais vídeos populares, a rede social precisa remunerar os criadores de conteúdo. Por isso, ela está liberando mais anúncios e novas formas de encontrar patrocinadores.

Mais criadores dos EUA agora podem ativar os comerciais no meio do vídeo, começando com aqueles que trabalham com conteúdo original e com tempo de duração mais longo. Eles ficam com 55% da receita dos anúncios.

O Facebook também liberou assinaturas de página para mais criadores. Os seguidores podem pagar US$ 4,99 por mês para terem acesso a conteúdo exclusivo, além de receberem um selo para destacar que eles são patrocinadores.

Temos também o Brand Collabs Manager, um mecanismo de pesquisa para as marcas encontrarem celebridades do Facebook interessadas em fazer conteúdo patrocinado. A empresa pode escolher por características como interesses, gênero, nível de educação, entre outros.

E para impedir violações de direitos autorais, um problema sério nos vídeos do Facebook, o Rights Manager agora está disponível também para criadores, não apenas para editores. Ele permite que os donos do conteúdo enviem seus vídeos para impedir que outras pessoas façam upload do mesmo conteúdo.

O YouTube já oferece tudo isso, é claro. Os canais têm acesso à monetização; alguns criadores podem receber patrocínios de R$ 7,99 ao mês; marcas têm ferramentas para direcionar conteúdo; e o Content ID detecta conteúdo pirateado (ainda que tenha suas falhas).

O Facebook está tentando conquistar espaço do YouTube porque anúncios em vídeo rendem mais que os banners tradicionais. É por isso que o Messenger terá propagandas em autoplay na lista de contatos.

Com informações: TechCrunch, Reuters.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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