Existem diversas formas de assistir à Copa do Mundo através da internet, em alguns casos até mesmo em resolução 4K. No entanto, nem sempre isso é possível — a rede do trabalho bloqueia o acesso, por exemplo — e alguns recorrem ao streaming ilegal.

Como assistir ao vivo e online a Copa do Mundo 2018

A empresa holandesa de cibersegurança Irdeto está combatendo a pirataria na Copa da Rússia. Ela encontrou 5.088 streams ilegais para jogos da fase de grupos. As partidas do Brasil foram as mais populares, com 582 streams detectados. Depois temos Marrocos (561 streams) e Portugal (535).

YouTube e Facebook

Essas transmissões são encontradas, na maior parte, em redes sociais como Facebook, Periscope, YouTube e Twitch. Foi onde a Irdeto detectou 3.773 streams, ou 74% do total. Eles atingiram cerca de 4,3 milhões de espectadores.

Nessas redes sociais, o jogo mais popular da fase de grupos foi Brasil x Suíça, com cerca de 614 mil espectadores em streams ilegais.

Remoção

O diretor de vendas Gabriel Ricardo Hahmann explica em comunicado que a Irdeto detecta streams ilegais de forma automatizada, concentrando seus esforços no YouTube e em ferramentas de busca como o Google.

Então, a empresa entra em contato com a rede social, ou com o site passando o jogo sem autorização, e pede para que o streaming seja interrompido.

O vice-presidente sênior Rory O’Connor diz: “os criminosos que ganham dinheiro por meio dessa atividade ilegal possuem pouca consideração pelos seus espectadores e os estão expondo ao cibercrime, conteúdos inadequados e infecção por malware”.

A Irdeto também removeu transmissões ilegais na Copa de 2014. Ela identificou e tirou do ar mais de 3.700 streams, que atingiram 10 milhões de espectadores. Além disso, a empresa atua em outros campeonatos, como a Liga dos Campeões da Europa.

Com informações: TI Inside.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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