Google Maps vai sugerir rotas para motos

Trajetos para motociclistas têm atalhos e navegação por pontos de referência

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Trajeto para motos no Google Maps

O Google Maps expandiu nesta quinta-feira (19) um recurso que sugere trajetos para motociclistas. A novidade, que estava disponível na Índia desde o ano passado, começou a aparecer em países do sudeste asiático, como Hong Kong, Singapura e Taiwan.

No modo para motos, a navegação curva a curva é diferente: em vez de sugerir que o usuário “vire à esquerda na Avenida Paulista”, o Google Maps se baseia em pontos de referência, dizendo “vire à esquerda no Parque Trianon”. A ideia é que o motociclista possa inclusive memorizar o caminho antes de iniciar o trajeto, até porque alguns desses países contém vias sem nomes, segundo o The Verge.

E, claro, as informações são pensadas para o veículo de duas rodas: o Google mostra o tempo estimado até o destino com base na velocidade de uma moto (que normalmente é mais rápida, principalmente em rotas congestionadas), além de sugerir que o motociclista pegue atalhos e ruas estreitas que não comportariam um automóvel, por exemplo. Vias proibidas para motos não são sugeridas.

O modo para motos começou a ser liberado no Google Maps para Android. A empresa não informou quando ele estará disponível em outros mercados, mas os países em que o recurso chegou (Filipinas, Índia, Hong Kong, Indonésia, Malásia, Myanmar, Singapura, Tailândia, Taiwan e Vietnã) têm em comum a popularidade das motos, então dá para esperar algo assim no Brasil em um futuro não muito distante — em 45% das cidades do país, o número de motos já é maior que o de carros.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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