O Ministério da Cultura (MinC) pretende lançar em breve uma política nacional de fomento à indústria de games. O anúncio foi feito neste domingo (9) durante a Game XP pelo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.
Segundo ele, serão investidos R$ 100 milhões para fortalecer a produção de jogos e de conteúdo em realidade virtual e aumentada. O valor também será usado para a aceleração de empresas, a formação de profissionais e a expansão da infraestrutura, bem como a realização de eventos ligados a games.
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão (Foto: Ronaldo Caldas/MinC)
Para isso, o MinC criou um grupo de trabalho no Conselho Superior de Cinema. O assunto foi levado para esta área porque o governo trata os jogos como produtos audiovisuais. No anúncio, Leitão defendeu o projeto por considerar o mercado de games uma “alternativa criativa e atraente” aos jovens com idade entre 18 e 24 anos.
Ele afirmou que o governo deseja não apenas fomentar a criação de games, mas promover a diversidade no setor. Financiado pelo MinC, o 2º Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais indicou que as mulheres representam apenas 20,7% do total de trabalhadores da indústria digital.
De acordo com o ministro, algumas medidas já têm sido tomadas para alcançar maior equidade de gênero. Alguns editais já incluem, por exemplo, a exigência de que 50% dos projetos premiados sejam criados por mulheres. Além disso, há recortes étnicos e regionais.
A mesma pesquisa também apontou que as empresas do setor de games estão presentes em todo o país. No entanto, elas estão concentradas em São Paulo e no Rio de Janeiro, estados que somam 41,6% do total.
O objetivo do programa, segundo Leitão, é que o incentivo ao setor digital se torne “uma política de Estado, não de governo” e que se consolide nas próximas gestões.
Com informações: Folha de S. Paulo, The Enemy.
Comentários
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O pessoal está comentando que é uma coisa ruim, mas se eles fossem desenvolvedores de games eu queria ver se iriam reclamar.
Poderiam muito bem olhar o lado dos produtores , pois querendo ou não, desenvolvedores de games que atuam no Brasil estão conseguindo melhorar as coisas de alguma forma por aqui.
Leiam mais em : http://comofazerumjogo.com.br/ caaso queiram entender melhor como funciona.
Oba! Muito melhor 100 milhões em jogos que em saúde!
(mas eu já esperava que você ficasse argumentos mesmo, acontece quando você tá errado)
KKKKKKKKKKKKKK olha o que tu tá falando. quem tá sem argumentos? e tu correu pro "lacração" bem mais rápido que eu esperava rsrs
Lixo ideológico lacrador.
Hahaha, jogou a carta coringa do "cheque seu privilégio", até que demorou rsrs
Geralmente quando se joga essa carta, é porque os argumentos acabaram aí tem que apelar pro vitimismo e pro emprego de falácias. Quando reencontrar argumentos e não basear o seu raciocínio unicamente em vitimismo, coitadismo e lacração, quem sabe não possamos retomar a discussão.
Gente do céu... quanta coisa... olha só, se o produto final for bom, o gamer mesmo ta pouco se lixando se o criador é homem/mulher/cachorro/gato. Ponto final, o resto é discussão irrisória nesse campo.
Sem mais, Meritíssimo.
Chorou muito, mas chorou feio, melhore!
PS: realmente dói tanto perder o privilégio? kkkkkkkkkkkkk
Lacrou pouco mas lacrou bonito, isso aí!
Vc discursou sobre aumentar participação das mulheres na área de exatas, mas nada disso garante aumento de qualidade de jogos. Não há relação. O que existe é competência, não importa em que área seja ou o que a pessoa tenha entre as pernas.
Sou da área de exatas sim. Sou bacharelando em Ciência da Computação pela UFRJ. Só que além de ver a sala com menos mulheres, eu também tento entender no porquê disso. Não é só questão de "aptidão, vocação, satisfação ou como você queira chamar". É uma área que as mulheres procuram menos simplesmente pq é mais difícil pra elas serem aceitas. E não digo de entrar na faculdade, mas de serem aceitas pela sociedade nesse campo mesmo.
Nesse período eu tive no máximo 10 calouras e TENHO CERTEZA que elas vão ouvir gracinhas durante a graduação e até depois de formadas que eu nunca ouvirei pq não sou mulher. Eu vejo professores e outros alunos subestimando a capacidade delas. Eu tive alguns professores e colegas de curso machistas e assediadores, o que OBVIAMENTE contribuiu pra evasão das mulheres que entraram no meu período e nos outros antes e depois do meu.
Além disso, como eu disse, elas são desde sempre ensinadas (talvez não diretamente, mas também por coerção social) a simplesmente não irem por esse caminho. Ainda é visto como "coisa de homem". Não caia no discurso simplista de dizer que elas "tem mais vocação pra ciências sociais ou da natureza". Saímos do racismo biológico pra cairmos no "machismo biológico"?
Só se muda esse cenário com estímulos para atrair mulheres para a área. Por isso empresas/editais que promovem a diversidade são importantes, entende? Então a longo prazo, essa proposta vai sim melhorar a qualidade dos jogos produzidos no Brasil, e ainda vai trazer mais estímulos para a participação de mulheres na área.
Não é questão de desigualdade colega, acredito que você não seja da área de exatas, porque se fosse talvez soubesse que em qualquer turma de engenharia elétrica, engenharia mecânica, computação e afins, 10% dos estudantes são do sexo feminino. Minha turma de computação na faculdade no PRIMEIRO semestre tinham 5 mulheres em uma sala com 60 alunos. Não sei exatamente o motivo, mas poderia supor que a maioria das mulheres tem uma vocação maior para ciências humanas e de saúde, sei lá, enfim, ninguém estava lá obrigado, escolheu a área que tinha maior aptidão, vocação, satisfação ou como você queira chamar.
Você não vai estimular o mercado de games OBRIGANDO que 50% das premiações sejam para mulheres pelo simples motivo que não tem mercado pra isso! O que vai acontecer é que jogos bem qualificados que poderiam ser premiados ficarão de fora porque a premiação TEVE que ser dada para um outro jogo possivelmente de pior qualidade por falta de concorrente! "Prêmio" por definição indica merecimento, você ganha porque fez melhor, independente de sua raça, gênero, escolha sexual, religião ou o que quer que seja, se começarem a criar "cotas de prêmios", que mudem o nome e chamem de "subsídio", "incentivo as minorias", "cota social", "cota racial" ou o que quer que seja, não se premia ninguém por obrigação.
Concordo com o amigo de cima, meteu o MinC na história, começa o mimimi e lacração, só quem perde é o usuário final.
ingenuidade é pensar que essa tua forma de imaginar o mundo não é o que causa boa parte do atraso de hoje em dia. ao ser contra as tentativas de equiparação das desigualdades, você está sendo a favor da manutenção das mesmas. simples, não?
Diversidade não pode ser simplesmente forçada, é ingenuidade demais achar que isso se resolve com cotas, na base do decreto. Deviam selecionar os jogos exclusivamente pela qualidade, pelo mérito, independente do gênero, etnia ou região dos desenvolvedores.
Imagina o lixo que vai ser produzido com esse icentivo.
Sonho ver um jogo AAA brasileiro. Talvez até ser reconhecido lá fora, quem sabe. Baby steps...
Corte de impostos não foi o que aconteceu no Brasil, você deve morar em outro país, nós temos os maiores preços de jogos no mundo.
Toda vez que falam em incentivo e fomentar, tudo é dinheiro público, ou seja, tem que tirar de algum lugar. Isso vai gerar o efeito contrário que os jogadores querem, aumentar imposto de jogos importados.
Concordo, se o setor é bom que se prove vendendo. Quando se fala em incentivo certeza que tem que tirar esse dinheiro de algum lugar, resultado: aumentar impostos dos jogos importados.
ainda não entendi o "mimimi e lacração". é um edital que visa estimular a presença das mulheres, nada de mais. reclamar disso que parece mimimi.
simples, investimento pelo estado, não da certo, acontece desvios e é muito melhor tirar dinheiro publico disso e abaixar os impostos, vai ser muito mais lucrativo!
"De acordo com o ministro, algumas medidas já têm sido tomadas para alcançar maior equidade de gênero. Alguns editais já incluem, por exemplo, a exigência de que 50% dos projetos premiados sejam criados por mulheres. Além disso, há recortes étnicos e regionais."
diminuir os impostos, diminuir compras no mercado negro... vai ser muito MAIS LUCRATIVO! estado só fode tudo! incompetência é foda! imagino os desvios que vai acontecer nisso!
Baixar a carga tributária de jogos e equipamentos de hardware e reduzir a burocracia pra operar uma empresa esse governo maldito não tem interesse. Pelo visto o governo só quer estimular a lacração mesmo, pois é algo que dá muitos votos e fica bem na fita hoje. E ainda por cima quer forçar essas ideologias de diversidade com o dinheiro do contribuinte.
Pode esperar, não duvido nada daqui a pouco tempo começarem a exigir cotas de "conteúdo nacional" nos jogos vendidos no Brasil, como fizeram com a Netflix e TV a cabo.
Não perde seu tempo tentando explicar... não vale a pena...
Ahhhhhh meus impostos... quer fomentar a indústria? É só parar de taxar vídeo-games como jogos de azar seus FDP! E não fazer #!~?# de ideologia com MEUS impostos. Tenho que parar de pagar imposto mesmo. Porque essa 💩 já deu.
me explica o "mimimi e lacração".
Nossa senhora... dinheiro público pra 'promover diversidade' no setor de desenvolvimento de games. Tristeza que dá em ser brasileiro nessas horas. Eu espero que não inventem de encarecer impostos sobre games estrangeiros(que já são absurdamente altos) para 'fortalecer' a indústria nacional.
mimimi e lacração. mais do mesmo.
melhor coisa que um empresário faz é se manter longe do dinheiro público. ainda mais se for MEI ou Startup.
A indústria de games é uma das mais lucrativas do mundo atualmente, no Brasil deveria ganhar o status e a importância que de fato possui. Isso não deveria ser trabalho de MinC, mas sim do BNDES. Não só isso, o que estimula a produção é a demanda e os games seriam muito mais demandados se o hardware custasse menos e fosse mais popular. Nem precisava oferecer subsídios, bastava não cobrar impostos exploradores.